Vanilla Sky

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A few good clouds – hi 11°c/ lo 5°c
Fomos ver Vanilla Sky do Cameron Crowe e eu achei o filme muito estranho. Mas duas coisas se destacam: a transformação do Tom Cruise num ‘monstro’, que dá até um pouco de nojo; e a trilha sonora. A história é meio confusa e só no final é que se revela o segredo crucial. Eu sinceramente não tava agüentando mais aquela enrolação – que numa hora o Tom Cruise tava desfigurado, noutra não tava mais e ele ainda tem um monte de cenas usando uma freaking máscara que dá um nervoso horrível. Eu não parava de pensar no suor e no vapor acumulando lá dentro, enquanto ele falava….. argh! Bom, o filme é propagandeado como um ‘erotic thriller’, mas eu não vi nada erótico em nenhum momento… Fora umas cenas de amor entre a Penélope Cruz e o Tom Cruise – que culmina numa cena imitando a capa do disco The Freeweelin’ do Bob Dylan – não consegui entender o por quê dessa classificação. E só a Penélope Cruz aparece nua. A Cameron Diaz só faz pose, com pernas, braços, caras e bocas. Fiquei com uma impressão de que já tinha visto um filme muito parecido com este antes – Eyes Wide Shut + The Matrix + The Elephant Man. Nada a ver com o estilo do Cameron Crowe.
Mas como boa fanzoca, gostei da homenagem que o Crowe prestou ao Dylan!!

Agora, vou contar uma coisa: eu não tenho sorte mesmo com gente no cinema. Eu já não estava num bom dia. Chegamos no cinema em cima da hora – coisa que eu odeio e me deixa tremendamente irritada. Subimos até a última fileira, que é onde sempre sentamos pra não correr o risco de ter ninguém chutando as costas das nossas cadeiras. A fileira estava cheia, então sentamos em duas das quatro cadeiras do canto. Quando o filme já tinha começado chegou um casal e sentou-se nas duas cadeiras vazias do meu lado. A menina parecia que tinha formiga no corpo. Primeiro que sentou na beirinha da cadeira e parecia que não estava conseguindo ver a tela. Eu já previ problemas…. E dito e feito. A fulana se revelou uma daquelas chatonildas que ‘vivem’ o filme, sabe como? Sofrem, gritam, riem alto por qualquer coisinha, comentam cada cena agarrando o braço do namorado e olhando pra ele buscando simpatia. Ficam o filme todo murmurando reações. É o tipo de gente que precisa ser isolada numa sala de cinema, porque elas incomodam… E como se não bastasse toda a exuberância emocional da garota, numa certa hora eu escuto um barulhinho de zíper de bolsa se abrindo e logo em seguida o som de um pacote – daqueles de papel plastificado – sendo aberto e o CROC CROC CROC de gente comendo PIPOCA de boca aberta. O casal trouxe um pacote de pipoca dentro da bolsa. Eu fiquei numa posição na cadeira, meio de lado, com o braço segurando a cabeça e a perna pra cima, com o pé apoiado numa barra, pra ver se evitava fisicamente toda aquela annoyance….. E bufei de montão, porque eu não agüento. Sou mesmo uma CHATA, eu admito!!!!!

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o passado não condena