pentelhices

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Eu entrei numa loja da Le Creuset, que eu adoro namorar aquelas panelas, pois um dia vou tê-las todinhas na minha cozinha! Entrei pra encaroçar mesmo, como eu sempre faço. Só que desta vez a vendedora da loja deve me achado com cara de cheia da burnfa, pois a mulher simplesmente encarnou em mim. Me perseguiu o tempo todo, falando, falando falando, explicando tudo, me fazendo mil perguntas [qual era a ‘série’ que eu colecionava], me mostrando as escutedinhas de fazer vinho, as panelas em oferta, os gadgets de chef…. foi me dando uma agonia. No fim ela me catou pra assinar a mailing list da loja e só então eu consegui escapulir. Meudesus, que chatice!!
Daí me lembrei de outras pestes que me atormentaram durante o meu passeio em Chicago. Em cada esquina, em todo canto tinha uma dupla de chatonildos de camiseta amarela, segurando uma prancha de anotações, uma papelada e canetas. Na camiseta estava bordado ‘Greenpeace’. Eles te abordavam dando uma guinada na sua direção e perguntando “do you have time to talk about greenpeace?”. A resposta era sempre uma esquivada brusca e um “No!” seco. “thank you! have a nice day..!” eles ainda berravam enquanto eu já estava engatada em velocidade máxima pra fugir deles. Eu sinceramente não simpatizo com essas estratégias, seja pra vender um produto ou por qualquer outro motivo.

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o passado não condena