no yoko no

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Eu tinha que ver pra crer. E fui!
Os últimos dias da exposição Yes Yoko Ono. no SFMOMA. Fui lá pra ver qual era a dessa mulher, que influenciou um dos grandes mitos de uma geração – John Lennon.
Estava lá, a escada, a lente pedurada e a palavra YES minúscula, gravada numa placa no teto. Desta vez ninguém pôde subir e olhar, como o Lennon fez. A estrutura da montagem não agüenta mais tanto, afinal ela já tem quase quarenta anos. Não pudemos mexer em nada, tocar nada, o que é até uma incoerência com a linha de pensamento da Ono.
Mas o que eu achei de tudo aquilo? Que a Yoko Ono tinha muito dinheiro e podia ficar bolando coisas diferentes só no intuito de ser moderna e de chocar. Não vi nenhum senso artistico em absolutamente nada. Um jogo de xadrez onde todas as peças são brancas [eu eu concluí que tinha algo a ver com a guerra, uma metáfora, onde ninguém vence]. Uma maça verde mordida e uma placa – “apple”. Uma agulha fincada numa base e a placa “forget it”. Um livro de instruções não-sei-pra-quê chamado “Grapefruit”. Pedras dentro de um espaço. Pedaços de caco de vidro, objetos de um quarto serrados ao meio, e por ai vai…..
Se ela tivesse que enfrentar o mercado de arte de hoje, como seria? Mas ela fez arte na década de 60 e escreveu YES na placa no topo da escada e foi assim que tudo começou.

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o passado não condena