And the winner is….

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Não tenho muito o que comentar sobre a cerimônia de entrega do Oscar. Foi uma festa simples, na medida do possível para o evento. Acho que foi a primeira vez que senti que não teve muita enrolação. Os discursos foram rápidos [ e só o Adrien Brody ganhou uma chance de extensão – thank god!]. Aliás, foi dele o melhor momento da noite: ganhando sem ser o preferido, dando o maior beijão na Halle Berry e fazendo o melhor discurso – o mais emocionado, o mais sincero e o apêlo anti-guerra mais correto. O pior momento da noite ficou para o gritão e agressivo Michael Moore . Detestei a Nicole Kidman. Foi o único prêmio com que eu não concordei. Meu favorito para coadjuvante venceu merecido – o talentoso Chris Cooper. Gostei do prêmio para a Zeta-Jones [linda e simpática!] e para o Almodóvar e Polanski.
Gostei da performance do Steve Martin como mestre de cerimônia, mesmo achando que ele apelou em algumas piadas [como a que mostrava a foto de delegacia do Nick Nolte]. Mas no geral ele foi divertido e me fez rir.
Não houve ostentação, nem exageros. Foi uma festa enxuta, como já comentou o Moa. Um detalhe super especial para nós brasileiros foi a presença do Caetano Veloso interpretando Burn it Blue, que concorria a melhor música pelo filme Frida. Ele estava visivelmente nervoso, mas mandou muito bem e eu achei que ele estava muito charmoso, todo de preto [cinza chumbo]. Pena que a música não levou o prêmio.

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o passado não condena