Rir é a melhor maneira de expurgar idéias ou sentimentos negativos. Quem pensa que a comicidade das minhas histórias biográficas é depreciativa, está muito enganado.
Rir é terapeutico e nos ajuda a ver uma determinada situação sob uma nova perspectiva. A visão do ridículo é purificadora e mostra que até os mais absurdos defeitos podem ser divertidos.
É por isso que eu escrevo sobre as minhas patetadas com freqüência. Se elas me fizerem rir, todo o efeito negativo de sentir-se um peixe fora d'água, uma esquisita, uma atrapalhada, sempre metida numa gafe, se diluí.
Histórias não faltam. Tenho material para um livro. Dá pra não rir do episódio em que eu beijei a boca de uma mulher sem querer, enquanto tentava cumprimentá-la desengonçadamente numa festa? E quem não se identificou com a talentosa Splashy e suas estripulias aquáticas? Quantas vezes eu revi na minha memória, como se fosse um filme pastelão, a cena que protagonizei quando visitei uns amigos no Brasil: fui descruzar a perna e chutei uma bacia cheia de casca e sementes de mexiricas, que voou pelos ares e aterrisou do outro lado da sala, fazendo uma sujeirada tremenda no chão.
Depois que eu escrevo e dou muita risada, não me sinto mais tão esdruxúla, não acho que sou diferente, problemática, que estou sempre dando foras ou espetáculos grotescos, caindo das cadeiras, tropeçando, rolando pelas escadas, batendo com a cara no poste. Depois que eu choro de rir e gargalho alto, tenho certeza de que sou abençoada com essa capacidade de ser natualmente espirituosa e de saber rir saudavelmente de mim mesma.
Fer Guimaraes Rosa - April 12, 2004 09:31 AMDiferente nada! Suas histórias são muito parecidas com as minhas! Em casa, quando eu apronto alguma, já cantarolam o tema da Pantera Cor-de-Rosa. Virei o Inspetor Clouseau!
Na Páscoa, a canhota aqui foi se meter a fatiar o presunto. Toda empolgada porque estava conseguindo, até que VAPT! Tirei um filezão do meu indicador direito.
Doeu pra burro, sangrou, mas tem mais é que dar risada!
*taran-taran taran taran-taran-taran-taran taraaannnn taranranran*
Fala, Fer!
Tô até agora gargalhando com o caso do "beijo roubado"!...rsrs. Presenciei algo semelhante, protagonizado pela minha ex-sócia e eterna amiga Lis, mas se eu publicar ela me mata...rs Também sou gafeira de profissão. Que tal abrirmos um sindicato?
Beijos
PS - a situação aqui tá braba. A leveza dos seus textos foi excelente combustível.
Nada melhor que rir, alias uma das qualidades brasileiras. Eu também sou especialista das gafes, entre outras, sair com roupa suja de pasta de dente e casaco mal abotoado ...:-) Beijinhos
Oi!
Fer, é verdade, muito melhor rir do que ficar remoendo. Quem é que nunca cometeu uma gafe?
Eu sou perita em fazer esse tipo de coisa ...
Eu já fui atingida por uma daquelas embalagens de ovo (que as pessoas insistem em colocá-las pra fazer o isolamento acústico de ambientes) que veio como um míssil pra cima de mim no meio de uma aula do cursinho inglês. E o pior é que eu não sabia pelo que eu tinha sido atingida, quando olhei para os lados vi mais de 25 pessoas segurando o riso e evitando me encarar.
Outra: em pleno culto (ou foi a missa, não lembro direito) da minha formatura do 2° grau, o botão mais estratégico do meu vestido caiu, e eu, praticamente, fiz um striptease involuntário para quase 200 pessoas. Você não sabe o que é fazer todos aqueles rituais segurando as duas partes das sua roupa, e ainda ter que sorri pra uma câmera, por mais de uma hora.
Além das diversas quedas que eu já levei dentro de ônibus. Uma vez eu caí no colo de um homem de cabelo verde-bandeira, que ficou achando que eu tava paquerando com ele, e ficou me olhando esquisito até eu sair do ônibus(ele e o ônibus lotado, é claro, porque só assim tem graça). Enfim, passar vergonha é comigo mesmo. E não tem nada pra se envergonhar.
:-)))
Bjaum
fer, voce bem podia ser uma cearense, porque nos sempre rimos da nossa "desgraca". eu nao consigo viver sem gargalhar e rir de mim mesma. e olhe, que desde que vim morar aqui, morro de saudade das amigas pra rir.. mas so as gafes que cometo com meu "potufrangles" ja eh material suficiente pra manter a alma lavada hahahaa
vvoce eh otima, fer :-)
beijos
Fer, de pateta vc nao tem nada. Adoro quando vc escreve, rio muito. Eh muito legal. Eu quando faco minhas micagem tbem nao tenho pudor nenhum, saio rindo, falando... contando. Acho que isso se chama seguranca. Se vc confia no seu taco, quando eh uma trapalhadinha ali e outra lah que vai rebaixar suas qualidades. O importante eh rir mesmo, de tudo. Bola pra frente. Rir eh sabedoria!
Beijo..
Ah...Vc viu Paixao de Cristo? Comentou algo no Cinefilia??? Assisti ontem e escrevi um texto enorme para os meus amigos. Assim como vc faz de vez em quando.
Tái, Fê! Você me convenceu a publicar amanhã lá no Caderno o que aconteceu comigo hoje... Sem entrar em maior detalhes, fiquei com vontade de bater na gerente do condomínio, fui na loja de departamentos e esqueci de pegar um carrinho antes de encher as mãos de quinquilharias, e tive mais um dia ridículo de lavanderia...
Amanhã eu conto com mais calma porque ainda estou naquela tradução jurídica chatérrima... Só consigo traduzir duas páginas por hora, o que parece pouco. Mas quando uso o contador de palavras do Word eu percebo que estou traduzindo 1000 palavras por hora... Já que esse é o meu "record", daqui a três dias eu acabo essa porcaria!!! ahahaahah
Beijocas!
Adorei, tô precisando rir. Ja deu minhas gafes mas e dai???? depois a gente cai na gargalhadaaaaaaaaaaaaaaa!
ps. uma vez estava num barzinho, onde eram duas andares pedi pro meu amigo dar um role na parte de cima do bar. Quando descemos falei: Tuca vamos embora aqui esta muito vazio e sem olhar tentei puxa-lo pelo braço porem peguei mas embaixo. Gargalhamos a noite inteira....
oi FER!
A terapia do riso é assim. Rir é o maior barato. Ter senso de humor então é mister.
Boas gargalhadas durante a semana FER.. boas gargalhadas...
EHEHEHEHEHEH---EHEHEHEHEHEH
bjs, t+
# fer