Eu preciso escrever sobre cinema, pois tenho assistido coisas interessantíssimas. E afirmo que não é preciso viver nas salas de cinema ou nos eventos cinematográficos para poder escrever sobre o assunto. Minha diversão e cultura são providos por duas caixas que ficam ao lado da minha cama: a da tevê e a do cable!
Numa noite tive uma sessão corrida de filmes mudos: Buster Keaton, Harold Lloyd e Charles Chaplin. Keaton em The General de 1927, um filme de ação. Lloyd em The Freshman de 1925, uma comédia de costumes. E Chaplin em City Lights de 1931, uma comédia romântica. Três comediantes soberbos.
Agora tudo é Scorsese, por causa do novo filme do diretor The Aviator, que relata episódios da vida de outro diretor, Howard Hughes. O filme estréia nesta semana nos cinemas daqui e apesar de ter o Leonardo DiCaprio no papel de Hughes, parece ser um filmão. Pelo que vi em algumas cenas de divulgação, Cate Blanchett está simplesmente fantástica como a maravilhosa Katharine Hepburn, que eu revi dias atrás no clássico The Philadelphia Story.
Scorsese está então em todos os canais dando entrevista ou sendo o astro de documentários como Scorsese on Scorsese, produzido pelo canal Turner Classic Movies onde o diretor fala sobre a sua infância e família e alguns dos seus principais filmes. Fiquei surpresa quando vi que no seu primeiro filme, de 1967 chamado Who's That Knocking at My Door? tinha o Harvey Keitel como protagonista. Keitel, De Niro e Joe Pesci são atores que batem ponto nos filmes de Scorsese.
Revi Raging Bull e concluí que não gosto das cenas ultra-violentas dos filmes do Martin Scorcese. Não sei se conseguiria rever Goodfellas e foi por isso que nunca quis ver Gangs of New York.
Descobri, nessas minhas maratonas de filmes antigos que o James Stewart me irrita. Só gosto dele nos Hitchcocks Vertigo e Rear Window. Revi Bell Book and Candle e me enervei com a chatice do Stewart, apesar de sempre gostar de ver a Kim Novak brilhando, tão linda!
Só agora que me toquei que estou escrevendo para o blog errado. Este post deveria estar no Cinefilia.
Fer Guimaraes Rosa - December 15, 2004 10:58 AMStella, o Didi nunca foi original, ele sempree foi um copiao do Chaplin....
Nissia, cuidado com as coisas que voce deseja! hoho!
beijao!
Ah Fer, proque gosto tanto de te ler? mesmo demorando a aparecer...acho que quero ser como você quando crescer!
Beijocas.
fer,
outro dia assisti, pela primeira vez, O Circo, do Chaplin.
e fiquei chocada em como toda a história dos Saltimbancos Trapalhões é chupada desse filme. Nem a título de homenagem: é ali, quadro a quadro. Só sai fora a questão ideológica, que eu só vim perceber já grande.
Sem Carlitos não existiria Didi Mocó Sonrisal Colesterol Novalgino Mufumbo!
(e olha que eu sei o nome dele de cor!)
Leila, eu tbm gostei de Raging Bull, apesar dos socos na cara e sangue esguichando.... Ja Gangs of NY eu nem quis ver, tah louco! bjus,