home sweet home

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São seis da manhã e eu estou acordada desde as quatro. Minha casa está uma bagunça, a cozinha foi invadida por formigas, não temos comida, nem tive coragem de olhar o quintal ainda. Mas meus gatos estão aqui ao meu lado, me fazendo companhia [e o Roux aprontando, pra variar], já tomei meu café com leite forte e morno, li o Sac Bee de ontem, dei uma geral na correspondência empilhada na mesa da cozinha e uma geral nos trezentos mil e-mails, vi o dia amanhecer tão bonito e fiz as contas [inevitável] de que horas são em Londres. Tive um passeio maravilhoso e desfrutei da companhia da minha família tão querida, mas voltar para casa é sempre um prazer enorme. Ganhei um upgrade na minha passagem e fiz uma viagem confortável e tranqüila. Aterrizei em San Francisco e vi a baia, no fundo a Bay Bridge e a cidade, da janelinha do avião, no caminho olhei para as familiares casinhas coloridas com carinho. Pegamos um tráfego horrível na I80 de tarde de sexta-feira, paramos no nosso mercado de comida favorito pra almoçar às três da tarde. Quando passamos por Vacaville, o Ursão disse a partir daqui já estamos em casa! E é verdade. Ouvimos no rádio que o Bob Dylan vem fazer um show na UCDavis em outubro e o Gabriel disse que vai me dar os ingressos de presente. Um grande finale para a minha viagem.

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o passado não condena