I’m only sighing

*

Sol e ventania!
Estava sonhando um sonho louco, achando que já eram 10:30am e eu estava, como sempre, num apartamento no Brasil (ainda vou decodificar esse sonho recorrente). Mas eram apenas 8am e fui acordada pelo barulho da ventania descabelando a persiana da janela. Como eu não consigo de jeito nenhum acordar e imediatamente fazer anotações detalhadas dos meus sonhos num caderninho, muita coisa fica nebulosa depois do café com leite morno e fatia de pão de canela.
Se é segunda, ou quarta ou domingo, agora não importa muito pra mim. Foi-se o tempo das deliciosas noites off de sexta-feira e a raiva de ter que trabalhar no domingo a noite. Preciso limpar meus files, que eles estão cheios de coisarada inútil. Dylan me olha do escaninho e sorri: ‘It’s alright, Ma, I’m only sighing..’
You lose yourself, you reappear
You suddenly find you got nothing to fear
Alone you stand with nobody near
When a trembling distant voice, unclear
Startles your sleeping ears to hear
That somebody thinks
They really found you.
While them that defend what they cannot see
With a killer’s pride, security
It blows the minds most bitterly
For them that think death’s honesty
Won’t fall upon them naturally
Life sometimes
Must get lonely.
And if my thought-dreams could be seen
They’d probably put my head in a guillotine
But it’s alright, Ma, it’s life, and life only.
Eu já disse e digo novamente: dias de ventania não são bons pro espírito. As crianças ficavam louquinhas em dias de vento, por que não deveriam?

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o passado não condena