The Grinch

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As sessões estavam todas sold out. Chegamos cedo em downtown para comprar nossos ingressos e ver The Grinch. Ainda bem que fomos prevenidos. Chegamos às 3pm e compramos para as 4:40pm. Fomos dar uma volta, tomar um café com cookies. Voltamos às 4pm e já estava a maior fila. Quando entramos no cinema que caiu a minha ficha, já que o Dr. Seuss era um autor infantil, seus livros são super populares entre as crianças e o Grinch é uma figura tradicional natalina: o cinema iria estar cheio de pentelhinhos!! Oh, vida, oh dor, oh azar! Não que eu não goste das criancinhas…. mas no cinema??? Comendo pipoca???? Chupando canudinho de coca-cola??? Chutando as costas das nossas poltronas??? Nos aboletamos correndo na segunda fileira de cima, no meio, já com uma família com um menino e uma menina (não sei qual dos dois, chutando a minha cadeira!) atrás, e uma turminha do lado, outra família de 5 na frente, e outra ali, outra lá… CRIANÇAS pra todo quanto é lado! A faixa etária variando entre 5 e 12 anos. O croc croc de pipoca? Nem sabia quem estava fazendo tanto barulho, já que TODO mundo tinha um sacão de pipoca (e um big slurp azul ou rosa) nas mãos. O jeito foi relaxar e aproveitar o filme.
Morremos de rir nos trailers, porque saiu do nosso normal de sessão de cinema de adulto. Teve um do filme da guerra entre cachorros e gatos (os gatos fazendo os malvados, não gostei) e do do 102 Dalmatians, com a Glenn Close de Maléfica. Os cachorrinhos são umas tetéias, mas o filme… ah!!! 🙂
Dr. Seuss’ How the Grinch Stole Christmas me fez gargalhar e chorar (eu e a menina de uns 8 anos ao meu lado, limpamos as lágrimas disfarçadamente juntas!!). É uma história para crianças, tentando passar aquela mensagem insistentemente ideológica de que Natal não é só presentes e compra-compra. Jim Carrey está delicioso (como sempre, mesmo sem mostrar a cara fora da fantasia do Grinch por um segundo) e vendo os resultados da sua interpretação na tela, podemos imaginar o suplicio que foi estar dentro daquela fantasia monstruosa! E a cenografia está uma graça, a maquiagem está perfeita, tudo parece saído de um livro ou de um sonho. O diretor tem as mãos leves e não deixou o filme pesado, com super-efeitos especiais ou tramas rocambolescas. É tudo natural, simples, divertido e rimado, como os livros do nosso querido Dr. Seuss. Gostei muito! Mesmo me sentindo uma Grinch no principio – reclamando do barulho da pipoca e das chutadas na cadeira – mas quem não tem o seu ladinho de chato rabugento? 🙂

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