familiy matters

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Sunny and hot – Hi 96° F/35° C
Churrasco dos Bras-Aggies às 4pm no Orchard Park [vai estar um ‘forno’ e vamos nos sentir num churrascão de verão! Mas é tão bom e divertido!]
Eu não tenho saído de casa, porque estou fazendo um trabalhinho! 😉 Outra coisa boa e divertida! 😉
Minha mãe ligou ontem e conversamos um pouco. Ela quer que tudo fique bem aqui e até meus traumas de infância [quando eu era chamada de ‘diaba’ – por quê será, não?] ela quer minimizar. Coisa de mãe. Eu fiquei chateada, porque ela disse que as fotos nossas que eu mandei pra família do Ursão ainda estão lá…… Eles moram a quatro quarteirões de distância da casa dos meus pais. Eu não consigo compreender esse descaso, mas foi sempre assim. Eu mandava um presente e eles demoravam um mês pra ir buscar, ou não avisavam que tinha chego [pelo correio] e eu aqui como louca, pensando que o pacote tinha extraviado. Quase dez anos vivendo longe da gente e eu posso contar nos dedos de uma mão as vezes que recebemos cartas, fotos ou telefonemas deles. Tudo sempre parte de nós e eu sinceramente cansei disso…. Essas coisas chateiam, pelo menos eu me chateio, porque a minha família participa da nossa vida: visitam, telefonam, escutam os problemas. Ficar de fora assim da vida de um irmão ou de um filho é muito estranho.
Eu estou chegando num ponto da minha vida em que eu quero qualidade nas minhas coisas. Isto também incluí qualidade de relacionamento com pessoas. Eu ando chata, escolhendo muito, porque não suporto mais não ser cuidada, sacam? Tem aquele lance clichê do livrinho do Pequeno Príncipe, onde a raposa diz que a amizade tem que ser cultivada, como se cultiva um flor, é isso mesmo? Bom, é assim que eu ando me sentindo sobre amigos e família. Tem que cultivar! E eu sinto que muitas vezes a amizade não é recíproca, não é cultivada como deveria. Quando eu faço isso, me toco que não devo ficar fingindo que sou amiga, porque definitivamente a pessoa não tem nada a ver comigo. Isso acontece. É normal. O único ‘porém’ é quando a pessoa é da família, pois daí o bicho pega fortíssimo e nos deixa realmente confusos.
Estar como um peixe fora d’água em quase tudo na vida já virou coisa normal pra mim. Quando será que eu vou achar a minha ‘turma’, a minha ‘tribo’?? No dia de São Nunca, pelo jeito!!! 😉 A Yedim já me explicou que isso está no meu mapa astral – Até Tu, Jupiter!!!! 🙂

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