descabelamentos

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A Cristine avisou que hoje iria ventar. Eu acordei de manhã cedinho com o barulho. São ventos de 30 mph! Uma coisa…
Por causa do meu schedule durante a semana, no sábado e domingo não consigo mais dormir até tarde. Oito horas e eu já enrolei o quanto pude embaixo dos lençois e preciso sartar fora da cama. Estou ficando uma ‘velhinha’, com horarios matinais! Quem diria, hein??!!
A ventania lá fora e o Senhor Misty fazendo yoga aqui do meu lado…
Eu estava podre de cansada ontem e então fomos jantar no Silver Dragon. Quando vamos comer fora fica sempre aquele jogo de peteca: onde você quer ir? escolhe você…. não, escolhe você…. Ugh, dá um nervoso. Então ontem já dirigi direto até o chinês – que eu adoro – e pronto!
O Ursão estava querendo falar só de um assunto, que sinceramente estava me dando crises de ansiedade. Então começei a contar umas histórias da escola, de como as crianças falam ‘sunscream’ invés de ‘sunscreen’ e da história que a Vanessa estava contando sobre as tranças que a mãe dela fazia nela quando criança. A Vanessa é negra [african-american – sempre esqueço!] e estávamos falando sobre os problemas dos cabelos das crianças negras [as meninas, que vêm com os cabelos todos cheios de trancinhas]. Porque é difícil de fazer todas aquelas tranças. E é difícil de lavar. Então eu perguntei pra Vanessa como se segura uma criança pequena por horas numa cadeira, até trançar todo o cabelo. Ela disse que no caso dela, era a mãe que fazia as tranças e não tinha muita paciência. Ela tinha uma técnica infalível de manter a filha quieta: se ela começasse a se mexer e/ou reclamar a mãe ameaçava de parar as tranças naquele momento e ela teria que ir pra escola com uma parte do cabelo trançado e a outra parte toda arregaçada!!! A Vanessa é muito engraçada e eu dou gargalhadas fenômenais conversando com ela! Estava contando essa história pro Ursão no restaurante chinês e quando a garçonete chegou com a conta eu estava chorando de tanto rir, limpando as lágrimas no guardanapo! Até esqueci dos outros assuntos…. ha ha!

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o passado não condena