Bravo!

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A Orquestra de São Paulo fez um espetáculo bonito. Gostamos muito! A Leila conseguiu um ingresso e fomos juntas. Entabulamos uma conversinha com um professor de música da Universidade de Fresno, que sentou-se ao nosso lado e perguntou que sotaque era aquele no meu inglês. Quando eu falei ‘Brazilian’ ele se destrambelhou a falar e contou que era fã da orquestra e amigo de um dos músicos com sobrenome Formiga.
John Neschling estava na platéia, junto com o Cônsul de San Francisco e suas respectivas e digníssimas esposas. Quem conduziu a orquestra foi o maestro Roberto Minczuk. Eles tocaram Passacalha para um novo Milênio, do catarinense Edino Krieger e Concerto para duas Guitarras, do pernambucano Marlos Nobre, com a participação dos irmãos violonistas Sérgio e Odair Assad. Muito interessante a inclusão dos violões na orquestra. Ficou diferente e a platéia lotada do teatro curtiu. Depois do intervalo a orquestra fez a Sinfonia Número 5 em E Menor, Opus 64 de Tchaikovsky. E o Encore foi uma Bacciana de Villa-Lobos simplesmente linda!
Eu me emocionei vendo uma orquestra brasileira [Paulista!] tocando para um público de gringos. Não tinha barreira de língua, nem instrumentos ou ritmos exóticos. Era só a música fluindo tão linda e sendo executada por um grupo de brasileiros, num teatro na capital do estado da Califórnia.

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Coisa mais linda do MUNDO!

o passado não condena