Bob Dylan’s 115th Dream

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Estávamos sentados um de frente para o outro, eu com as minhas pernas em cima das dele. Dylan deveria estar com seus quase cinqüenta anos, de barba, vestindo chapéu e botas de cowboy e massageava meus pés. Depois mostrou os seus calos de tocador de guitarra nos dedos das mãos, que toquei delicadamente e senti a aspereza. Eu não deixei por menos e mostrei meus calos de escritora. Ele tocou os calombos e sorriu. Eu sorri de volta e disse “I really don’t care for politics, but I DO like to write!”.

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o passado não condena