fora, chatonildos

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“Todas as pessoas podem ser interessantes. Exceto as chatas, claro.”
Essas palavras são da garota, mas poderiam ser minhas.
Não há como dar mais uma oportunidade ou chance para uma pessoa que entrou na sua lista de chatos. Esses são geralmente irrecuperáveis. Na minha maneira de encarar as relações sociais, inicialmente todo mundo está no mesmo nível e eu sinceramente acredito que todo mundo carrega um portfolio de qualidades, e até defeitos, interessantes. Mas quando um chato se revela, todo o esquema muda. Um chato pode até ter o seu lado interessante, mas não consegue arranjar simpatizantes para apreciá-lo. Um chato dá choque, repugna, afasta, rejeita. Eu não agüento conviver com chatos. Eles me aborrecem, me irritam, me entediam com seus papos, que geralmente se resumem a uma combinação verborrágica sobre fama, poder, dinheiro e sabedoria. E o chato mais chato é aquele que se acha um sabe-tudo. E quer te ensinar. E precisa te ensinar. E o chato nunca saca que ele é um chato. O chato geralmente se acha super legal, o rei da cocada, arrasando o quarteirão, abalando Paris em chamas com sua personalidade carismática e bacana.
E pra piorar, o chato é inevitável. A única possível solução para desviar-se de um chato é fugir dele. Bem rápido, com gingadas estratégicas, descaradamente ou sutilmente, não importa. O essencial é dar no pé…..

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o passado não condena