rala, rala e avisa, um minuto de comercial..

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O mais engraçado é que eu me acho uma figura folgada. Mas na hora que tenho que fazer algo sério e pra valer, a minha personalidade obcecada aflora. Eu já escrevi sobre isso por aqui algumas vezes. Nada comigo é light. Se eu gosto de um artista ou escritor, eu tenho que ler, ver, ouvir, tudo o que a pessoa fez. Se eu faço uma atividade [como blogar, por exemplo] tem que ser nos micros detalhes do capricho. Porque eu já sou gringa há muitos anos, não me dou o direito de errar nadinha com a língua, não posso falar errado, nem escrever com defeitos. É exaustivo ser assim.
Passei a sexta-feira e o sábado escrevendo um paper que tenho que entregar na segunda-feira. Dessa vez escrever foi um parto. Nunca escrevi com tanta dificuldade. Talvez seja má influência da minha escrita informal em português. Ou talvez seja normal. Uma amiga me disse “escrever é difícil. em qualquer língua”. Eu que acho que porque é fácil escrever aqui, deveria ser fácil escrever de maneira geral.
Mas quem escreve vai concordar comigo que muitas vezes o texto saí como um mel escorrendo, noutras vezes as sentenças são como blocos de pedra. Depois que o texto está pronto é preciso refrescar os olhos. Eu nunca vejo os erros na hora. Tenho que fazer outra coisa, tomar um ar e daí voltar e corrigir. E sempre gosto que outra pessoa leia e dê palpites.
Ralar é até bom, dá uma satisfação ver o trabalho pronto e bem feito. Mas é importante não deixar isso virar uma rotina obsessiva!

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o passado não condena