não somos os Corleones…

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Se eu quisesse vigiar as atividades diárias do meu marido, não estaria em melhor posição. A partir de amanhã estarei trabalhando todas as tardes no mesmo prédio, no mesmo andar, praticamente ao lado do escritório dele. Hoje, quando fui assinar os papéis, pegar as chaves do pédio e da sala, olhar meu computador e dar uma geral no que preciso fazer, já encontrei com ele no corredor. E ouvi um ‘oi, hum, bonitona!’ Ele é um engraçadinho, mesmo!
Esboçando um organograma mental, me surpreeendi com algo parecido com a teoria dos seis graus de separação: estou na engenharia química, onde o chair foi orientador do nosso amigo, cujo pai foi chefe do Uriel. E o meu chefe é namorado da chefe do Gabriel no departamento de física. Sem falar na vizinhança da engenharia agrícola, que vai me dar a oportunidade de ver o Uriel em ocasiões variadas durante o dia! Já estou até pensando em organizar um picnic à italiana!

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o passado não condena