here comes the sun!

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Nada com alguns dias de chuvarada e tempestade para nos fazer apreciar um lindo dia de sol! Ontem eu não tive desculpas, o céu estava azulzinho e eu tive que ir nadar. Quem me lê escrevendo assim pode até pensar que nadar é um sacrifício pra mim, o que é uma idéia totalmente equivocada. Eu AMO nadar e estar na água. O meu problema é a minha persona enroladora, que tem problemas decidindo e fazendo coisas. Pra mim o maior problema é me trocar, entrar no carro e dirigir até a piscina! É realmente o fim da picada…..
Sentamos no loveseat da salinha de tevê e o Uriel desligou a televisão, para podermos conversar. Ele me contou umas histórias e eu contei outras, enquanto costurava uns saquinhos de lavanda [os últimos, finalmente! este ano me atrasei pacas com essa função de verão]. Depois religamos a tevê e vimos parte do filme Chicago. Nós somos mestres em assistir filme começado…. Eu, então, faço isso o tempo todo. Outro dia liguei a tevê e estava passando a cena final de West Side Story, quando Tony morre e Maria chora sobre o corpo do namorado e se revolta contra a violência estúpida das gangues rivais. É uma cena forte e linda, mas eu nem tinha assistido ao resto do filme. Não importa, fui para o banheiro chorando, chorando, só por causa daquela cena. Minha memória cinematográfica tem uma parte que é toda picotada, um patchwork de cenas avulsas, filmes vistos só até a metade ou da metade pro fim.
O sol e o céu azul me chamam. Frio e uma caminhada, pois estou sem carro e se quiser nadar, vou ter que andar [quem manda não ter bicicleta!]. Água fria, aqui vou eu! Tchigunnnnnnnnnntchaaaaaaaaaaaa………………

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o passado não condena