recapitulando
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Além dos já regulares, agora tenho mais um trabalho que vai me tomar um tempão. Eu tenho esse problema me organizando, que é consequência da minha ansiedade natural, então fico atrapalhada e não consigo pensar direito. Fico sem saber o que fazer primeiro e vou completando as tarefas de uma maneira toda embolada.
Correspondência? Nem sei mais que desculpa esfarrapada dar, então compreendam por favor, meus queridíssimos amigos com quem eu me correspondo, que não é por mal, não é falta de interesse, não é relapso.
Hoje foi um daqueles dias onde eu subi e desci as escadas zilhões de vezes, tropecei em gatos cinco zilhões de vezes, mas pelo menos completei várias tarefas. Estou envolvida num projeto tão legal!
Quando eu não tenho a menor noção do que fazer para o jantar eu frito um bloco de tofu. Corto em quadrados, frito no azeite até ficar crocante por fora, cozido por dentro e rego com molho tandori apimentado. Refogo verdura picada, mostarda, couve ou qualquer outra verdura estrambólica que vier na cesta e voilá! É o meu lado macrô natureba. O Urso já se conformou e come o rango!
Eu penso o tempo todo em assuntos picados, idéias, frases, conceitos. Não sou uma analista, sou uma palpiteira. Não sei analisar nada, mas gosto de dar a minha opinião. Muitas dessas opiniões não se desenvolvem em texto, Por exemplo, não consigo escrever sobre o meu horror ao ver o noticiário na tevê, a proposta de cortes do governo, o investimento na indústria bélica, a cara de ator de filme de terror classe cê desse tal presidente. Também não consigo comentar os programas de tevê da moda, os filmes bacanas no cinema. Eu comento as reprises, os filmes velhos, os programas de culinária, os shows dos japoneses de sunga. Há algo errado comigo!
Ontem saí pra comprar copos, porque quebramos vários nas últimas semanas. Eles batem uns nos outros e tricam. Vão pro lixo, uma pena. Eu também estou procurando uma chaleira maior pra servir chá, pois acho a minha muito pequena. Mas eu não vou comprando a primeira que eu encontro, não senhor! Eu procuro, procuro, procuro, até achar exatamente o que eu quero, num preço que não vai fazer diferença no meu orçamento. Haja paciência, mas pra isso eu tenho. Vi várias chaleiras outro dia, made in china, made in england, de cerâmica, de metal. Não quero gastar mais que dez dólares, então vou ter que continuar procurando. Mas não hoje…..
2 Comments
Fer você me descreveu inteirinha neste post!
A-do-rei!!!
Mil beijos
Fezoca, querida
Não sei se voc~e reparou, mas seu poost é descritivo-explicativo ou ilustrativo se quiser..como queira:-)
Pois bem, inicia-se com uma questão que é maravilhosa para ser colocada aqui e discutida entre npós seus amigos: a questão da “sabotagem” do tempo.
Eu por exenplo, viro, reviro, sinto que estou andando em círculos , ativa, mas na verdade não estou fazendo nada, ou melhor ainda, embora eu pudesse começar por qualquer uma das tasks, fico dicutindo a prioridade “real” de cada uma delas.. e na dúvida, acabo fazendo nenhuma.
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Ora, isso parece ser mau. Mas nem tanto, sabe por quê? Porque as emergências se impõem. Quando algo é urgente, ou está nas últimas já ultrapassando o deadline, aí a gente faz.
Ansiedade? claro que sim. Não existe- embora aparentemente a gente pense que sim, mais nenhuma pessoa neste mundo que não tenham ansiedade. Até os mais calmos e organizados têm seu tipo especial de ansiedade que é o medo que alguém lhes roube a pretensa/real organização e administração de seu tempo e de sua vida.
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Mas se serve de consolo, ninguém pé capaz de prever a vida. De modo que quando nos sentimeos dentro da *cage* presos pela ansiedade, arranjamos um meio: por exemplo ser ou estar “vegan”:-) parece ser um artifíco, mas não ´pe: é uma solução que voc~e conseguiu e isso é que tem de ser valorizado.
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No final você mostra que protelar, rodar, rodar, é muito bom para se fazer as melhores compras, bem aos seu estilo.
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As pessoas de um jeito ou de outro acabam não escapando a isso.
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Na verdade, faz-se o que se pode. Quando é algo que encontra obstácuklos em nosso psiquismo, melhor deixar pra lá.
Por exemplo eu estava com montanhas de coisas parea fazer e atrsadíssima: na verdade eu empaquei porque estava sendo desagradável responder à uma pessoa qual a minha opinião sobre tal assunto… e como eu não queria responder a não ser sinceramente, fui protelando, quando vi que tinha que dar uma resposta, sob pena de ser irresponsável, fiz o que deveria: respondi. Mas a pessoa não gostou, e eu acho que fiz a maior prova de carinho que é dizer gentilmente a nossa verdade.
No matter se o outro não gostar. Pelo menos compreenderá que foi respeitado e não manipulado ou enaganado..
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È mais ou menos isso… e o resto basta deixar seguir seu fluxo.
Uma mulher maravilhosa e de bom-gosto como voc~e, saberá sempre o que fazer quando a urgência ou a emergência chegar.
beijos estalados da sua
Meguita