vento zangado desmancha os cabelos da moça do lado

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Acordei às cinco da manhã com um barulhão de ventania e um cheiro fortíssimo de mato e madeira queimada que entrava pelas janelas abertas do quarto. Levantei para checar se não era a minha casa de hóspedes pegando fogo. Ouvi muitas sirenes de bombeiros, o ar estava pesado e estranho. Com aquele vento, uma faísca com certeza virava um fogaréu em segundos. Não sei o que nem onde estava queimando, mas que estava queimando, estava. A força do vento me fez repensar o meu meio de transporte diário – como que eu vou pedalar minha bike nesse ventaréu? Tomei coragem, fui. Pelas ruas, toneladas de folhas, flores, galhos, galhinhos, galhões de árvores forrando as ruas. No campus pedalei amedrontada, olhando com cuidado para aquelas árvores ancestrais. Algumas já tinham perdido pedaços. Cheguei sã e salva. Nenhum objeto caiu na minha cabeça. Por hora.

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ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais
  • Fer, esse post me fez lembrar as minhas idas de bicicleta ao supermercado quando morei no Japão. Épocas de “taifu”, ventos fortíssimos. Era uma pedalada pra frente e dez pra trás. Como não tínhamos carro e o único meio de transporte era a bicicleta, tínhamos que enfrentar ventos e objetos voando. Ainda bem que nada te aconteceu e que continue sem acontecer! Beijão, :o)

  • Oh ! “as primeiras” rosas vão entrar depois de amanhã ou 4a. feira, para um post sobre o Guimaraes Rosa (nosso xará hahah)
    Fezoca 5 anos do SR e daqui ghá alguns dias vc 6 (SEIS) anos. Uau!
    Supah dupah!
    Fezoca’s talk big. Indeed
    Viu como tô dodói mas sei de tudo?
    hohoho
    Beijos

  • Fezokita
    Não me mate de duspense!
    Não era a sua guest house, ótimo, ainda bem..Vôte, pé de pato, mangalô 3 vezes
    Mas o que estava quimando então?
    incendio florestal
    Uau!
    Hoje a croniqueta ficou pelo meio…mas está muito engraçada e chei de suspense hohoho
    beijocas.
    Meguita

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o passado não condena