o mês número doze

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Moço foi viajar pela Europa e filmou todos os lugares que visitou. De volta foi mostrar o filme para família e amigos. Na tela, horas e horas de filmagem com apenas a imagem da cara dele falando. É uma história verdadeira, o moço filmou tudo com o lado da câmera virado pra ele. Um longo e tedioso video-selfie. Acontece.

Todo Thanksgiving eu escrevia aqui um agradecimento para “a minha família que me acha uma estrela”. Um ano depois da morte do meu pai caiu a minha ficha de que na verdade era apenas ele que me achava uma estrela.

Nosso gatinho Sequel morreu em outubro. Ele era um ponto de equilíbrio entre o bonachão Roux e o neurótico Tim. Os dois gatos agora vivem num constante duelo. Está até cansando.

Não tenho saudade de nada. Tudo passa, tudo evolui.

Primeiro de dezembro—compre, compre, compre, compre, compre, compre, compre, compre, compre, compre, compre, compre, compre, compre.

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o passado não condena