nada a declarar

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Nos filmes que assisto, todos os atores já estão mortos. Com exceção da Olivia De Havilland.

A mãe do Ian Fleming na série Fleming: The Man Who Would Be Bond é a cara da minha dentista.

Voltei a trabalhar depois de uns dias de molho e primeira coisa que ouvi foi história da Ogra, que parou na frente do cubo da minha amiga e disse—você não vai elogiar a minha calça nova? Calça nova—uma calça imensa e preta, igual a todas as outras que ela usa, só que num tamanho menor, XXXL ao invés de XXXXXL. Ogra, a mulher-abutre, perdeu peso, tá se achando e quer elogio.

Já eu fui trabalhar vestindo shorts e meia de compressão numa perna só. Fiquei andando pra lá e prá cá o da inteiro e ninguém reparou em nada. Tudo normal com o meu look saci pererê. Isso diz muito sobre o lugar onde eu trabalho.

Teve churrasco de verão na firma. Toda festa fica todo mundo aguardando o que eu vou levar. Desta vez decidi—vou levar um pão. Pensei em fazer salada de batata, mas depois tive um momento foda-se, porque eu ainda tô me recuperando de uma cirurgia e decidi levar apenas pão. Um pão que comprarei no supermercado, logicamente. Se alguém se sentiu decepcionado, devolve a ficha no guichê.

Incrivel que os anos 80 já são vintage! Mas quero mesmo é fazer um picnic vestida com roupas dos anos 40.

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