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Ontem comemoramos o aniversário do Gabriel num parque da cidade. Foi um grupo bem pequeno. Há vinte anos comemoramos o aniversário do Gabriel e nos despedimos pela segunda vez do Brasil, daquela vez vindo pra Califórnia. Foi muita gente, mas a festa não era nossa, os convidados não eram nossos. Ontem foi quem realmente quis ir, por causa dele. Todas as festas dele são assim, mas não fui convidada para todas. Nossas comemorações família sempre foram um almoço ou jantar num restaurante. Desta vez fomos incluídos na comemoração geral. Os relacionamentos são realmente uma evolução, as coisas vão mudando, nada é estável, nem para sempre.

Ontem fez calor, hoje também e vamos numa onda que vai nos levar dos 28 aos 33ºC. Isso realmente me dá desgosto, mesmo sabendo que tivemos muita chuva, saímos da seca e neste verão todos poderão ter e manter uma horta! Eu plantei três pés de tomates, desta vez cada um num vaso, e coloquei na entrada lateral da casa, onde bate mais sol. Hoje fiz picolé. É o sinal verde pra seguirmos em frente em direção ao [cof] VERÃO!

Na sequência, gastei meu dia de folga por aqui mesmo, guardei roupas de inverno, repensei o que tenho pra a estação das camadas. Ou da esquentada ou esfriada repentina. Usei sandália. Vejam só!

Na semana passada fui arrebatada com uma onda de reminiscências, lembrei de tantas coisas da minha infância graças à uma reconexão que fiz com alguém que foi muito importante pra mim. Uma doçura e uma simplicidade de pessoa. Chorei no restaurante contando dela pra minha amiga. Sou dessas que choram em público e não peço nem desculpas. Chorei no restaurante, mais uma vez dominada pela emoção, quando fui com meu marido e meu filho vinte e cinco anos atrás me despedir da cidade da minha infância e visitei a moça querida, que hoje voltou a fazer parte da minha vida. Um ciclo que abriu e fechou.

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