nos detalhes

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guardanapos de pano, píres apoiando a xícara, colheres pequenas para mexer o café, comida nas travessas, sopeira, saladeira, bandeja, bule, jarra, copos altos, de vinho ou de cocktail, descanso para copos, panela de ferro, calher de pau, avental, prato fundo para sopa, prato de sobremesa, vaso, chaleira, cesta de pão.

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torce e retorce

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Lá vou eu de novo. Segunda-feira recomeço uma rotina de trabalho fora de casa, numa jaulinha com um Macintosh, felizmente! Escrevendo para uma amiga hoje pela manhã, caiu a minha ficha de que falta menos de um mês pra eu viajar e ainda não pensei em nada, não vi mapas, não fiz planos. Minto, comprei uma bolsa, prática, com bolsos e zíperes. O duro das viagens é que antes de chegar lá tenho que passar pela tortura mais cruel que existe, o confinamento. Nunca vou gostar disso, nem me acostumar. Combinamos um café com bagel juntas hoje bem cedinho. Pedimos cream cheese light e sem culpa falamos sobre as delicias de ser mãe dos nossos filhos. Meus planos a curto prazo envolvem um livro, um filme e nada mais.

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li na revista

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” Happiness is a place between too little and too much.” finnish proverb

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i wanna be martha

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Um dia os sonhos se realizam. Neste caso nem era exatamente um sonho, mas um desejo aliado à uma vontade invejosa de ter as gavetas da cozinha organizadas como as da Martha Stewart. Quem disse que eu não posso? Posso sim, querida!
E hoje foi o dia em que o meu desejo finalmente se realizou. Mas não foi assim uma coisa super simples, provocada pelo toque delicado de uma vara de condão ou pelo muque decidido de uma serviçal bem mandada. O negócio envolveu determinação, paciência e suor. O meu suor.
Mas olelê-olálá, estou me sentindo a própria. Vejam só – a gaveta dos condimentos, a gaveta das ultilidades mais usadas, a gaveta das inutilidades e os utensílios. Tudo organizado, quase igual a cozinha da Martha. It’s really a GOOD THING!

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na batucada da vida

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Cheguei à triste conclusão de que não consigo fazer listas – top five, os melhores, meus favoritos, simplesmente porque tenho a maior dificuldade para escolher e tomar decisões. Dureza….
A amiga que me conhece. Me mostra vários colarzinhos de biojewelry que ela trouxe do Brasil – umas coisas lindas, feitas de madeira, sementes, cordões naturais. Eu olho todos e me encanto com um, em tons de terra. Ela diz, eu sabia que você iria gostar desse, eh presente pra você! Não soube nem o que dizer, fiquei imensamente feliz.
Digo mais um ‘boa viagem, tchau, até breve” logo pela manhã. Amigos chegam e vão. Alguns retornam, felizmente.
Uma barra de granola diáriamente. Gosto das que são sweet&salty, com amendoas. Como tomo um café-da-manhã fraquissímo, preciso de um snack no meio da manhã pra me sustentar durante o treino de natação.
Um dos gatos anda vomitando muito, não temos certeza qual deles. Achamos a caca já feita. Só espero que ninguém invente de ficar doente.
Depois de um longo hiato, visito blogs que costumava ler e às vezes tenho uma surpresa: a pessoa se transformou, abraçou uma religião, mudou de emprego, engordou, emagreceu, casou, teve filho, separou, viajou, iniciou um hobbie novo, cortou o cabelo, parou de fumar, fez um piercing, mudou de assunto, está praticando um esporte, achou o seu estilo próprio.

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lively

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matutinas

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Marquei o encontro para nove da manhã. Pedi o mais cedo possível, pois quando tenho reuniões na UC Davis preciso caminhar à pé pelo campus e fazer isso no solão da tarde necessita certa indumentária. Oh, foi uma decisão sábia, que bela manhã, fresquinha, o cheiro do orvalho, o frescor da grama, a brisa soprando entre as folhas das árvores, Caminhei sem estresse, sem suor, sem sofrimento. E pensei, o que seria de mim se eu não tivesse me tornado, assim de repente, uma pessoa matinal? No intenso verão, quem acorda às onze da manhã, já acorda pro calorão. Não tem tempo de se preparar, não consegue aproveitar nada na rua, fazer coisas normais, que gente normal faz em lugares normais. As primeiras horas da manhã nos proporcionam uma sensação de normalidade. Dá até a impressão que não vai esquentar, que não vai chegar aos 105ºF, que a cidade não vai virar um forno, que não vamos ser obrigados a ficar confinados em lugares fechados.
Outro dia eu olhei pro meu quintal e me deu um grande desânimo. Todo o trabalho que o jardineiro levou um mês pra fazer, já está desfeito. Mato cresce pra todo canto. E o jardinheiro está de ‘férias’, fazendo house sitting em Sacramento. Decidi numa atitude corajosa que iria dar um fim na mataiada eu mesma. Mas trabalhar no quintal com esse calor – no way josé. O jeito foi acordar às seis da matina no sábado e capinar até às nove. Funcionou muito bem, não foi um sofrimento atrós.
Essas histórias de acordar cedo são abismantes pra mim, pois eu sempre tive certeza absoluta que iria ser uma pessoa vespertina a vida toda, até ficar uma velhinha, acordando na hora do almoço!

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links

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A lista de links ou blogroll, que era uma das principais caracteristicas dos blogs, está com os dias contados. Pra mim ela já era e faz tempo. Eu não uso minha lista de links para navegar pelos meus blogs favoritos há pelo menos dois anos. Por isso, alguns já devem ter notado, meus links raramente mudam e certamente não refletem mais a minha vizinhança. Essa virada, pra mim e pra muita gente, aconteceu com a facilidade da sindicalização através do rss, atom e xml. Usando um feedreader, você recebe informações sobre as atualizações dos seus blogs favoritos. Você pode ler no feedreader, pode entrar no blog só pra fazer comentários e não vai ficar perdendo tempo, que é precioso pra mim, clicando em blogs desatualizados. Pra mim foi perfeito, pois fico sabendo quem escreveu e o que, se me interessa leio, se não interessa passo pra outro, entro se quero comentar, não perco tempo e leio cinco vezes mais blogs assim do que leria fazendo a visitação link por link. Sem falar que hoje a blogosfera está tão imensa, que se eu for listar todo mundo que eu leio no meu blogroll, o negócio vai ficar quilométrico. Por um tempo eu usei um feedreader chamado NetNewsWire, que me deu alguns problemas – ele contava um hit vindo do meu IP toda vez que checava por novos posts nos blogs que eu assinava, dando a impressão que era eu era uma stalker enlouquecida. Há um ano descobri o Bloglines e desde então estou satisfeita e fazendo propaganda. Como o meu bloglines é aberto, qualquer um pode navegar pelos blogs que eu navego. O espírito da vizinhança continua, com a pequena diferença que agora ela está sindicalizada. Nada mais apropriado para o crescimento rápido e desordenado deste Planeta Blog!

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o passado não condena