o bolo

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drops

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A Barbara Stanwyck era charmosa, mas a Lana Turner era linda! Gosto de expressar a minha opinião, mas detesto ficar discutindo e argumentando. Direciono o meu dia conforme o clima, nublado, ventania, ensolarado, frio, quente, molhado. Sou indisciplinada, assumo este crime! Levar bronca é a coisa mais broxante que existe. Eu deixo você vencer, tá certo, você tem razão. [pisc!] Não sou fotogênica. Ponto. Reciprocidade – guarde essa palavra na bolsa e use sempre que puder. Depois dos quarenta, assumi o meu lado bicha. Odeio os meus ataques de suores quando está frio. Escrever mil vezes no quadro negro- controlar a impaciência! Nunca consigo comer em festas. Em boca falante não entra comida. Sou fã dos atores coadjuvantes. Decifra-me ou devoro-te.

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branco

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shiuuuuu!

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Estou no quarto querendo aproveitrar o silêncio da manhã e sendo importunada pelo ronco altíssimo do gato que dorme profundamente esparramado no corredor.
Assim não dá! Shiuuuuuu, Misty!!!!!

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crack me up!

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Me dá um certo constrangimento quando as pessoas dizem que um texto que eu escrevi é bonito. Eu não tenho, nem nunca tive pretensão alguma de escrever bonito. Meu objetivo é escrever divertido, engraçado, colocar um pouco da minha personalidade nas histórias, o que certamente incluí muitas trapalhadas e tropeçadas. Já escrevi muitas vezes aqui que gostaria de ter talento para ser uma comediante. A Margaret Cho é a minha heroína. Uma mulher engraçada e forte, que não se deixa oprimir por sua condição de minoria étnica e sexual. Na adolescência eu queria ser Jerry Lewis. Hoje eu faço parte do fiel fã clube do Jim Carrey. E simplesmente adoro o Buster Keaton, que é engraçado mesmo calado ou até quando está sério. A graça não é forçada ou produzida, ela é inata, faz parte da pessoa. Quero que a risada seja prioridade na minha escrita. Pra mim não tem dom mais precioso que o de fazer rir. E fazer rir não é fácil. Quando alguém me faz rir alto e gostoso, eu me considero tocada por um talento, pois gente como eu não ri com qualquer cósquinha. E também não se impressiona com textos estéticamente e gramaticalmente perfeitos, pois escrever, quase todo mundo escreve. O que faz um texto se sobressair são os pequenos detalhes de estilo, o que é único e criativo.

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Rose Tint My World

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“I feel released
bad times deceased
my confidence has increased
reality is here.
the game has been disbanded
my mind has been expanded
it’s a gas that Frankie’s landed!
his lust is so sincere…..”

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mas o pulso ainda pulsa

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A vida sobeja e abunda, criativa e energética, mas aqui as palavras estão usando máscara de oxigênio, saem empurradas, puxadas, se locomovem apoiadas em bengalas, muletas. A sensação é de paralisia, esclerose, derrame. O mundo escreve, são todos malabaristas da informação, proprietários da opinião, investidores da história. Mas aqui percebe-se apenas os arquejos de uma respiração fraca e ofegante.

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o habilidoso

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Quase chorei de rir quando ouvi o que o fulano fazia, de pézinho, agarrado na beirinha da gaveta, dando passinhos pra trás, até conseguir abrir e poder xeretar o conteúdo. Abrir gavetas é a habilidade especial do Tim, o gato do meu filho!

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lucky me!

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Gente que não tem sorte em jogos ou loterias quando ganha alguma coisa, pode ter certeza que vai ser algo meio bizarro e virá sempre acompanhado de uma certa ansiedade. Um bom exemplo está bem aqui na sua frente. Eu ganhei UMA música na tampinha da Pepsi-Cola. Vocês perceberam a irônia? Ganhei o download de UMA música no ITunes. Podia ser pelo menos dez músicas, um cd inteiro, algo em que eu pudesse exercitar minhas fracas habilidades de escolha sem estresse. Mas não, gente sortuda como eu, quando ganha algo é sempre assim, pra escolher UM entre um milhão. Penso que era até melhor não ter ganhado nada, pois agora eu fico olhando pra essa tampinha amarela com o código de downloading gravado no fundo verde, completamente ansiosa e já me deu um branco total conectada no ITunes, sem saber o que escolher. UMA música… Parece até uma piada sádica.
Me sinto um pouco como eu achava que me sentiria se ganhasse uma daquelas competições onde o prêmio seria pilotar enlouquecidamente um carrinho pelos corredores de um supermercado, podendo enchê-lo com os produtos que quisesse, mas com o tempo cronometrado de meia hora. Só de pensar nessa possibilidade já me dá um ataque de suvaqueira. Meia hora? Pra pegar o que eu quisesse dentro do lugar? Com certeza eu iria ficar tão nervosa, ansiosa e sem saber o que escolher, que iria ter um ziriguidum paralisante e gastar a meia hora sentada no chão do supermercado, tentando me recompor.

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o passado não condena