O domingo foi um dia cheio e feliz. Começou cedinho com um delicioso brunch comemorativo. As sobremeseiras entraram em ação e prepararam um bolo brigadeiro, pudim de claras, baba de moça e um pavê de Sonho de Valsa!
As visitas chegaram à tarde, trazendo os amigos. Ficamos no quintal comendo, bebendo e conversando até umas três horas, quando entramos pra fazer omelete e salsicha pros guris.
Depois fomos à uma festa de aniversário, com direito a pão esquecido torrando no forno, fumacê, alarme super-escalabosfético e bombeiros da UCDavis chegando triunfalmente, pra alegria da garotada!
Fui deitar às 9pm e nem fiquei pra pizza natureba de trigo integral. Caí na cama e dormi como uma pedra. Sonhei com amigos, empadinhas e show de jazz em San Francisco. Muito bom!

Não me conformo com as cenas do verde Hulk demolindo San Francisco…. Isso não tá certo!

Hugh Jackman has it, segundo a revista Entertainment Weekly. Ele está na capa, em pose de herói singelo e em três páginas da revista, posando como Cary Grant em North by Northwest, como Paul Newman em Butch Cassidy and The Sundance Kid e como Jack Nicholson em Chinatown. Arrasa!

Irresistível alguns dos ítens da coluna do Jim Mullen na EW desta semana:
* Woody Allen – The French have hired the comic cradle-robber to improve their image in America. First choices Robert Blake and O.J. turned them down.
* The Matrix Reloaded is banned in Egypt because it implies that a computer runs the world. And because it sucks.
* Frank Sinatra – Dead after five years, he’ll be digitally re-created for an 11-day gig at Radio City. They can digitally re-create my fanny to sit in one of the $95 seats.
[haha!]

Fifty, porque o diretor do documentário passou cinqüenta anos filmando esquiadores pelos EUA e pelo mundo. Warren Miller’s Fifty é um apanhado de cinco décadas de imagens maravilhosas, ousadas, engraçadas, algumas de tirar o folêgo, como as dos esquiadores no topo de uma montanha no Equador. Um bando de gente que vive para o esporte – ski e snowboard.
Um filme desses é um tapa na cara de uma sedentária como eu, que mora perto de uma das maiores [e mais bonitas] estações de esqui do país e NUNCA cogitou fazer uma aula e tentar esquiar. O máximo que eu aceitei fazer foi patinar no gelo – que era a única atividade outdoors durante nossos longos invernos canadenses. Vendo Fifty eu senti inveja daquela gente atlética, dedicada, que vive o obsessão de praticar um esporte radical. Invejei deitada na cama…. bem conveniente e apropriado!

Hoje é vinte e um de junho, o dia do Solstício, que é o dia mais longo do ano. Vamos ter sol até muito tarde…. Até às nove e meia, talvez.
Lembro sempre de um fatídico vinte e um de junho – eu no Canadá, o Ursão aqui nos EUA e fui inventar de participar de um picnic farofa com um pessoal muito do brega e chato. Graçasadeus eu melhorei muito minhas habilidades em dizer ‘não’ e evitar fazer coisas que eu não gosto, só pra agradar os outros. Mas naquela época eu ainda fazia dessas tonterices. Fiquei tão cansada com a bagunça, com o sol e agito farofítico, e ainda somou o meu estresse pelo Ursão estar viajando [que novidade, né?], que eu cheguei em casa às 8pm, tomei um banho e deitei pra dormir…. Só que não foi fácil, porque a casa estava toda iluminada, com sol entrando pelas frestas das cortinas e a impressão que deu é que eram umas 4pm, mas já eram 9pm! Capotei assim mesmo, com o travesseiro na cara.. foi o pior dia de Solstício EVER! Todos os outros, a partir desse, foram muito melhores!

Essa foi uma semana de agenda vazia, isto é, sem programação fixa. Beleza! Semana que vem começo a rotina novamente, então deixa eu aproveitar.
Fui correndinho até a IKEA, onde eu queria comprar umas coisinhas que estava precisando pra casa. Eu amo ir lá, porque sei que sempre vou achar coisas interessantes e baratinhas…. ah, eu adoro isso!
Tentei não pegar os horários pesados na I80, mas mesmo saindo às 9:30am e voltando à 1pm, não teve jeito, acabei num tráfego lento só porque era sexta-feira. Essa highway, que liga Sacramento à San Francisco, é um horror!
Cheguei em casa e montei tudo o que eu comprei [e ralei os dedos], rearranjei os armários da cozinha pra caber mais um jogo de pratos que eu ganhei. Eu estava achando que o céu era o limite em storage aqui nesta casa. Mas já vi que não estou com essa bola toda e que preciso parar de ganhar e comprar tanta coisinha….
Minha casa já está ficando com menos espaços vazios e às vezes não sei se isso é bom ou não.
Jantamos com amigos, que estavam recepcionando um professor da Unicamp e então ficamos sabendo de muitas notícias de nossos amigos de lá. Uma notícia triste, de morte. Nessas horas que caí a ficha do quanto estamos desconectados de coisas do nosso passado, pois uma pessoa morre e só ficamos sabendo dois anos depois. Muito mal….

Ontem eu estava vendo um programa muito trash na tevê, que mostrava como é o assédio dos paparazzis em cima das celebridades em Los Angeles. Numa das cenas rolava uma briga entre os fotógrafos – ôô gentinha escrota – e empregados de algum lugar, guarda-costas – que tentavam proteger alguém famoso. No meio dos chutes, golpes de kung fu, correria e xingos variados em inglês, eu ouvi alguém dizer duas vezes um sonoro e bem claro filho da puta! Deu pra perceber que na hora da raiva tem gente que até esquece que xingar em outra língua não faz o mesmo efeito na moral do objeto do desafeto. Mas que desopila, isso é vero!

Será que alguém reparou que este blog não tem mais imagens? Antes tinha, né? E ficava mais bonito, todo colorido e festivo. Mas agora todas as fotos que eu tiro com a minha digital anciã, eu coloco no Fotolog.
Tem até fotos do Ursão … e até que ele é bom pra pegar uns detalhes bacanas!