alívio

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A previsão do tempo para Davis é de tórridos 105ºF e para San Francisco é de amenos 70ºF. Adivinhem para onde nós vamos hoje??

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enquete

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No nosso picnic de ontem juntaram-se aos brasileiros uma linda peruana, um simpático casal de chilenos, outro casal falante de espanhóis e um animado americano. A conversa regada à vinho foi até às dez da noite, quando já não se enxergava muito na grama do parque. Morremos de rir com uma enquete iniciada por não-sei-quem: de todos os países sul-americanos qual o que você menos gosta? O resultado foi unânime, adivinhem quem foi o vencedor – ou perdedor, se for pensar bem. Argentina! Pobres vizinhos, estão com a barra bem suja. Como foi que eles chegaram nessa posição de mais detestados do sul do continente?

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o dedo mais rápido do oeste foi ferido

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Que coisa boba, brincar com o gato com a mão por baixo do edredon se fazendo passar por um rato, uma lebre, algo pegável. O gato é rápido, apesar de ser meio tonto e, crau, perfurou o fura bolo daquela mão ululante com sua garra afiadíssima. Justo o meu indicador, aquele que tecla as teclas – o dedo mais rápido do oeste – que vos escreve quase diariamente numa missão solitária aqui neste blog. Tá bom, pra quem não sabe ainda eu confesso – eu cato milho com um dedo só. Só UM, realmente, e ele está ferido. Dói pra burro teclar normalmente e não consigo teclar com o pai de todos, nem com o mata piolho, nem com nenhum outro dedo da mão ou do pé.

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desta vez foram três

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Eu contei aqui uma vez o infortúnio de ganhar UMA música na tampinha da Pepsi-Cola. Levei meses pra decidir que musica pegar e quando finalmente parei de clicar freneticamente na lojinha do ITunes, optei por qualquer coisa. E quando digo qualquer coisa, i mean it!
Peguei Fame, cantado pela Irene Cara…..
Ontem ganhei TRÊS músicas na salada de rúcula. Quase que nem vi que tinha ganhado os free downloads, porque nunca olho pra aqueles papeizinhos vermelhos que vêem junto com a notinha das compras. Geralmente são ofertas que não valem à pena, tipo ganhe 0,25 off quando comprar três pacotes do produto tal. Mas ontem, antes de jogar tudo fora, passei os olhos por uma oferta de Save $1,50 na areia de banheiro dos gatos. Um e cinqüenta já é um desconto razoável. Foi daí que vi que eu também tinha direito à três músicas no ITunes, thanks to cagões Misty e Roux!
Fui lá agora. Nervosismo, tensão, indecisão. Êta librianismo desgranhento que só atrapalha a minha vida. Eu poderia ter certeza de tudo, ir direto ao ponto, escolher sem titubear, saber exatamente o nome das três músicas, quem canta, quando, onde, como. Mas não, tive que usar até o Google pra achar o nome do cd que ouvi anos atrás enquanto lia a história do John Holmes e que me impressionara deveras. Ninguém vai ser capaz de imaginar, mas era um albúm cover homenagem aos Carpenters – If I Were a Carpenter. Peguei minhas três músicas de gratís e fiquei mais satisfeita com o prêmio da salada, do que fiquei com o do refrigerante.

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é do arco do blog

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O primeiro jornal que publicou algo sobre weblogs foi a Folha de São Paulo, com duas matériazinhas na Folha Ilustrada e no Folhateen. Mas a primeira grande reportagem em cores sobre blogs saiu na Revista da Web. Eu estava lá – craro, né creusa – com o meu endereço nos motherfuckers. Depois disso foi uma explosão de gente abrindo blogs pra cá e pra lá. Eu mudei de endereço, de layout e até um pouco de estilo. Quando a coisa esquentou em 2001, o fino da bossa era sair na coluna social mais chique da blogosfera. Nunca mais existiu um blog como o da antenada e finérrima Jackie Miller.

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Bzpzpz

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Não sei pra que mundo eu me transporto enquanto durmo, só sei que muitas vezes o retorno é demorado e difícil. Hoje foi assim. Acordei com as mãos formigando e permaneci cambaleante e com a vista embaralhada por mais de uma hora. Onde eu fui? Onde estou agora? Por que demoro tanto pra me reconectar? Não sei….
Estou acompanhando o trajeto de um presente surpresa. Adoro fazer isso, no impulso, e depois ficar me contorcendo pra não falar nada, não estragar a alegria inesperada.
Marquei touca, não saquei que o evento era um picnic na praça. Cheguei lá sem um paninho pra estender na grama, sem minha cestinha lotada de gostosuras, vestida imprópriamente para sentar no chão. Fomos, eu e a Ju, comprar uma cerveja na rua principal. No letreiro da lojinha lia-se ‘tienda’ , mas a atendente era americana de descendência asiática. Ela embrulhou nossas cervejas num saco de papel marrom e disse que teríamos que abrir as garrafas na rua – at your own risk. Desfiou o rosário da lei, que ela segue à risca. Está certa. Nos sentimos como duas bebuns segurando o saco marrom e abrindo a tampa de metal sorrateiramente na calçada. Esse foi o nosso jantar com acompanhamento musical e social.
Dois dias amenos. Mesmo assim estou altamente sensível, irritada mesmo com o calor, com a luz forte, com o bafo quente. Li uma coluna no The Sacramento Bee comentando o nosso verãozinho tórrido, relatando as eventuais fugas do heróicos moradores do Central Valley, que de vez em quando vão se refrescar na brisa da Bay Area ou Lake Tahoe. A colunista concluí o texto com a mesma conclusão que eu já tirei sobre o nosso calor seco: poderia ser MUITO pior. Poderia ser realmente insuportável. Poderia ser um calor úmido.

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o passado não condena