Laurie Anderson

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Eu estava equivocada e com idéias totalmente erradas sobre o show da artista Laurie Anderson. Lembrava vagamente dela fazendo uma música moderna e experimental nos anos oitenta. Mas nunca ouvi um cd dela ou vi um show ou uma entrevista. Ontem trabalhei na apresentação dela no Mondavi Center. Foi uma surpresa. Achei que ela iria tocar e cantar – laralirá, essas coisas. Mas não! Ela toca, mas não canta. Ela fala! O tempo todo, com uma voz de narradora de video instrucional de meditação ou ioga, uma voz linda, melodiosa e ela fala bastante, conta histórias que parecem poemas, às vezes tocantes, outras vezes engraçados. O show é The End of The Moon, onde ela relata a experiência de ser a primeira artist-in-residence da NASA. Isso mesmo, da NASA. Parece estranho, nao? Ela também achou. A performance de Anderson é simples, sentada numa poltrona de couro ou em pé, tocando um keyboard e um violinho, o palco sapicado de velas acesas, uma pequena tela no canto com um close-up da superfície da lua. Numa parte do show ela usa uma câmera que mostra a imagem dela de cabeça para baixo. E fala, fala, fala, sobre os cientistas e projetos da NASA, coisas da vida, a guerra, as estrelas.
O show é muito bonito, mas um tanto cansativo. Noventa minutos daquela música e falação foi ficando meio hipnótico…. Eu vi algumas pessoas saindo do teatro e outras pendendo a cabeça pra frente ou pros lados.
A segurança do teatro estava bem reforçada, pois ouvi que a Laurie Anderson tem uns fãs meio malucos. O público no teatro estava eclético e colorido. Como sempre encontrei conhecidos. E tive que pedir para me mudarem de tier, pois me colocaram outra vez acidentalmente no Upper Tier [o andar mais alto do teatro] e eu nunca pude trabalhar lá, por causa do meu horror de altura. Pequeno detalhe técnico, que foi resolvido rapidamente pela house manager!

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*&%$#@&^%!!!!!!!!!!!!

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Mas não é possíverrrrrrrr…….. Agora que todas as entradas para os comentários estão fechadas para os spammers, eles estão usando o trackback de alguns posts para deixar o lixo deles! Estou chocada com a insistência desses malditos. Já instalei o plugin do nofollow, mas com o trackback pelo jeito não funciona. A blacklist não pega e o único jeito é deletando um por um e ir fechando o ping dos posts. Mais trabalho, mais encheção…. que DROGA!!!!

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tea?

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kettle.JPG teabiscotti.JPG

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css junkie

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Espero que você entenda que eu sou uma css junkie. Na minha opinião não há nada mais perfeito – que eu conheça – do que as style sheets. Elas são mandonas e eficientes. Controlam tudo com mão de ferro, mas fazem um trabalho perfeito. Tudo se encaixa e funciona, se você souber usá-las e contornar o único porém, que são as diferenças dos browsers. Até então só tive alegrias com as style sheets e fiquei fanzérrima! Mais do que necessárias, pra mim as css são imprescindíveis.
Quando eu navego por aí, o que não é muito frequente mas acontece, pode ser que eu esbarre num site bonitinho, com um design interessante. O que eu faço então? Hum, como boa junkie eu vou direto à fonte. Abro a source da página e vou ver a css! Preciso olhar, pra ver como o site foi feito. É legal ter essa visão da parte interna de um website, suas costuras e arremates.
Qual foi o meu susto e desapontamento quando outro dia abri a source de dois websites super bonitinhos, que encontrei ” en passant” por aí, e vi TABLES no HTML!!!!!! Queridos webdevelopers e webdesigners, até EU sei que hoje, com as css, tudo pode ser feito sem a ajuda dessas muletas……

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spotless mind

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Conversava com a minha dentista e a sua assistente sobre as minhas neuras e traumas resultantes de péssimas experiências com tratamentos dentários no passado.
assistente – is there anything we can do to make your experience here better?
fezoca – yeah, you could erase my memory…..

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die mommie die

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Com uma sinopse dessas, dá pra não alugar esse filme?

The year is 1967, and Angela Arden (cross-dresser Charles Busch) is a washed-up pop singer who’s married to Sol (Philip Baker Hall) but is involved with an unemployed actor named Tony (Jason Priestley). When Sol turns up dead, all fingers point to Angela. Leading the charge is Angela’s daughter Edith (Natasha Lyonne), who’s eager to get even by killing her mother. Edith’s brother (Stark Sands), however, is not so sure that mom is to blame.

Die Mommie Die já está na minha loooongaaaaa lista do Netflix. Hoho!

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clipclip

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Nós já tínhamos tentado inúmeras vezes aparar as garras do Roux, que estavam longas e afiadas. O Gabriel nos emprestou a tesourinha de gatos e fomos aconselhados a fazer a poda quando ele estivesse sonolento. Nenhuma técnica funcionou. Ele sempre saia correndo, nos dava um olé, verdadeiras cenas de filme pastelão.
Comecei a me irritar com o fulano pulando enlouquecidamente, dando botes no gato gasparzinho em cima do meu sofá e deixando marcas das garras afiadas no tecido. Ontem propus para o Uriel fazermos uma colaboração: eu segurava o indivíduo e ele cortava as unhonas. Lembrei que quando a Debby do Feline Lifeline veio trazê-lo aqui, ela sentou num canto, segurou ele com força com uma mão e com a outra foi apertando os dedinhos e clipclipclip, em segundos aparou todas as garras. Ele não gostou e reclamou, mas ela não deu mole.
Então eu peguei o gatonildinho, segurei bem forte com os braços e com uma mão fui apertando os dedinhos e o Uriel – desengonçadamente – foi cortando as pontinhas das garras. Ele reclamou muito, miou, rosnou, chorou, escapuliu duas vezes dos meus braços, revoltou-se, ficou magoado, bravo, de mal comigo, mas no final conseguimos aparar as tais garras! ufa….
Agora poderemos fazer isso sempre, aqui em casa mesmo, pois eu já estava até pensando em levá-lo ao veterinário e pagar para alguém fazer por mim. Vencemos mais uma etapa com o gato Roux. Com o gato Misty nunca tivemos que pensar nesse detalhe, pois a única coisa que ele faz é afiar as garras imaginárias no tapete….

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pragas malditas!

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Num ano foram as lesmas e caracóis. No outro ano foram os ratos e agora – é simplesmente inacreditável – tem um gopher esburacando a minha horta e o meu quintal!
Estou completamente desanimada. O bicho fez um estrago consideável na horta e já está avançando pelo quintal. E como eu vou me livrar dessa peste? Só com uma armadilha. Vou ter que ligar pro pest control, pois não tenho estômago pra pôr armadilha e ficar checando e depois me livrar o bicho morto. Gophers são muito parecidos com esquilos – ou melhor, parecem um mistura de rato com esquilo. Como pode uma horta minúscula ser atacada ferozmente todo ano por alguma praga? Se persistência não fosse o meu middle name, eu já teria jogado um cimentão naquilo tudo…..

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limões que ninguém quer

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limaovinagre/meyerlemon

Eu sempre chamei esses limões cor-de-laranja de limão vinagre, mas o Ursão que é entendido em frutas me disse que aqui eles são chamados de Meyer lemon.
O nome muda, mas o sabor é o mesmo, que lembra a minha infância e minhas visitas à Querência Echaporã da minha Tia Anah e Tio Gimenez. Eles tinham uma árvore desses limões ao lado da casa. Esses limoeiros parecem que nascem e crescem como se fossem mato, e toda vez que eu ia lá, eu procurava pelo limões e fazia jarras de limonada.
Aqui eu nunca tinha visto desse limão pra vender, até mudar pro Aggie Village e encontrar duas árvores baixinhas, meio arbusto, na divisão entre a vila e o Arboretum. As árvores não pertecem à ninguém e, melhor, parece que essa variedade de limão é detestada e desprezada pela galera cítrica da cidade. Então sobra tudo pra mim, que adoro e não deixo por menos – todo inverno vou até a esquina com a minha cesta, minha tesoura de horta, luvas de pano e cato um monte!! Cato limão até dizer chega, até a árvore ficar vazia, até o inverno acabar. E faço jarras de limonada, como fazia anos atrás no sítio dos meus tios.

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o passado não condena