no more

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Todo mês eu faço uma compra no supermercado Pão de Açúcar para a minha tia, que mora no Brasil. Eu compro e pago aqui, eles entregam lá e ela fica feliz da vida. Eu faço uma compra de produtos diet, porque ela é diabética. Gasto uma média de R$150 todo santo mês. Hoje, fui fechar a comprinha e me deparo com isso:
“Desde 02/05/2003, na forma de pagamento “cartão de crédito”, estaremos aceitando somente os cartões emitidos no Brasil”
Não vou mais poder comprar daqui. Agora, me expliquem POR QUE?? Eu só pude pensar que o Pão de Açúcar é muito BURRO, pois vai perder clientes como eu, que voltavam todo mês. Eu até fazia compras lá pra mim, quando minha mãe vem, assim não precisava ficar torrando os piquás de ninguém na minha família com listinhas de brazuca exilado. Agora mixou…. Estou com muita raiva e pensando na minha tia. Como vou fazer pra mandar essa comprinha pra ela. Que malditos!!!!!!!!

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baby mc

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É, a adorada Linda morreu e foi loguinho substituída. Azar de quem morre mesmo, porque a vida continua e os vivos não olham pra trás.
Paul McCartney e Heather Mills [ele 60, ela 34] estão grávidos !

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apertando os cintos

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O finde foi longo, com feriado de Memorial Day na segundona e eu aproveitei pra bundar quase sem culpa. Quase, porque eu ando me sentindo super culpada quando gasto muito tempo na Internet, lendo e escrevendo, ou quando não estou cem por cento envolvida nas minhas novas tarefas acadêmicas.
É compreensível, porque eu tenho toneladas de coisas pra ver, fazer e estudar [uma delas o famigerado exame GRE, que quero fazer em agosto] e não posso mais me dar ao luxo de gastar o tempo que gastava antes por aqui. Tomar solzinho no quintal, sim, desde que lendo textos da escola. Cuidar do jardim, sim, porque senão o mato e as pestes destroem tudo. Cuidar da casa, sim, porque senão não vai ter quem cuide. Ver tevê, sim, mas só à noite, quando já estou na cama, uma boa maneira de relaxar.
Na próxima semana tenho meu exame final e o Ursão vai estar se preparando para uma bateria de viagens. Vamos dançar o samba do crioulo doido por aqui. E se eu não estiver organizada e com mil listinhas e fichinhas em mãos, vou ter um faniquito. Então é melhor eu começar a mexer a bunda já!

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syndicate this site

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Eu não entendo muito bem como a coisa funciona, mas que é ‘pretty neat’, isso é! O Movable Type faz os arquivos XML e RSS automaticamente. Eu não sabia como usar, agora aprendi e estou animadíssima, quero que todo mundo faça o seu!
O básico do RSS e XML é que você pode acompanhar a atualização de sites, sem ter que navegar um por um. Usando um programinha [eu adotei o NetNewsWire Lite], você sindicaliza os sites que têm RSS e vai saber quando eles forem atualizados. E pode visitá-los direto do link do programa. Eu já adicionei uma listinha de blogs que eu acompanho e que têm o RSS, e hoje só abri o programinha e vi quem já tinha colocado posts novos. Super prático!
[* pra quem quiser me sindicalizar, meu link é http://www.fezocasblurbs.com/index.rdf]

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Bruce Almighty

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Fomos ver Jim Carrey brincar de ser Deus e confesso que fiquei decepcionada com o filme. Saí borocoxô do cinema….
A história é tão piegas que chega a doer a alma. Carrey é Bruce, um repórter de um canal de tv da cidade de Buffalo que anda meio sem sorte na vida. Um dia, num acesso de raiva, ele culpa Deus por tudo o que esta acontecendo com ele. O Todo Poderoso [Morgan Freeman, que até que tem mesmo cara de Deus] resolve então tirar umas férias e deixar a jurisdição da área de Buffalo sob a responsabilidade do seu substítuto – Bruce. No início ele se deslumbra com todo o poder e vai resolver todos os seus probleminhas pessoais. E consegue tudo o que quer, mas bagunça com a harmonia da humanidade e perde o que era mais importante: o amor da namorada [Jennifer Aniston]. Daí vem a parte insuportável, quando Carrey faz aquelas caras dramáticas que não têm nada a ver com ele…. Eu adoro o Jim Carrey, mas acho que ele PRECISA tentar ficar o máximo possível longe de qualquer tipo de drama. Clichê religioso-filosófico então é de lascar…..
E pra piorar assistimos o filme no cinema do Downtown Plaza Mall, em Sacramento, que estava cheio de adolescentes pentelhos que não pararam de conversar durante o fime inteiro. E fungavam de tanto rir, nas cenas mais pastelonas. Até a surpresinha do final – no meio dos créditos aparecem cenas do filme que deram erradas – foi totalmente sem graça.

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livros e comida

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Minha coleção de livros de cozinha só aumenta, embora minhas investidas culinárias tenham ficado mais raras e eu geralmente só me arrasto no cardápio banal diário obrigatório.
Ontem comprei mais um desses livros glossy & fancy – que são inacreditavelmente funcionais, além de inspiradores. Japanese Cooking tem todas as explicações e ilustrações, além das receitas. Me faltava um livro de comida japonesa, que tivesse mais do que as inevitáveis receitas de sushi.
Minha casa fica em downtown, então eu estou a ‘walking distance’ de muitos restaurantes. Aqui na esquina da B com a First, tem um vietnamita que não tem cardápio em inglês. O Gabriel já me avisou que pra ir lá tem que ir com alguém que fale vietnamita. Tô condenada a ficar do lado de fora, pois não conheço ninguém que fale… Mas eu adoro umas coisas que eles têm e que eu comia no Saigon – um vietnamita em Saskatoon. Eu sempre pedia um prato que era uma saladona – rice noodles, alface, broto de soja, camarão, um molho agridoce e amendoim salpicado. Também adoro o garden roll deles, que é uma versão light do spring roll chinês. O recheio de rice noodles, alface e camarão é enrolado numa massa transparente de arroz. Não é frito e come-se frio, com um molho picante. Ando com uma vontade de comer essas coisas, mas vou ter que descobrir e decorar o nome em vietnamita, se quiser dar um pulinho ali na esquina.
Ontem eu quis comer comida tailandesa, que é uma das minhas orientais favoritas. Fui buscar um take out no Thai Recipes. Sopa picante de cogumelos e camarão [com lemon grass], basil fried rice e thai pad rice noodles. Eu só não gosto da mistura de frango com camarão que eles fazem, mas sempre peço pra tirar o frango [no gai] e daí fica perfeito!

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aeroplanos

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Eu amo e venero o Jorge Mautner desde o tempo do onça. Namorei o Ursão ao som de Bombas de Estrelas. Ganhei esse cd precioso de presente de aniversário do Akira e da Ju, aqui em Davis [foi um presentão, porque esse cd parece estar fora de catálogo]. Vi apenas um show ao vivo do Mautner, mas adoro o jeito dele cantar, sua poesia, seu humor. Uns anos atrás minha irmã me mandou um cd duplo dele, comemoração dos seus 40 anos de carreira – O Ser da Tempestade. Eu ouvi, ouvi, ouvi e PERDI o cd. Não sei se emprestei pra alguém, se esqueci em algum lugar….. Simplesmente PERDI. Outro dia chegou um pacote, dentro dele o cd que eu perdi e que minha irmã encontrou por acaso e comprou imediatamente – coisa que só uma lindoca como ela faz por mim, a irmã cabeça-de-vento!
Uma coisa que eu não notei a primeira vez que ouvi esse cd foi a música Aeroplanos. Eu devia estar em outra freqüência, sei lá. Mas quando ouvi a música desta vez, me deu um clique nostálgico, um sentimento estranhíssimo, que pareceu me transportar pra alguma época da minha infância. Eu devo com certeza ter ouvido essa música em algum período da minha vida e reouví-la hoje pressionou um botão qualquer da minha memória.
“Você faz tantos planos
Fica voando em aeroplanos
Da imaginação
Porque não faz seu campo de pouso
No aeroporto do meu coração
Você voa com as nuvens
Que são penugens
Cor do algodão
E só retorna pra terra com a chuva
Como gotas negras que batem no chão
Um dia seus cabelos ficaram presos na lua
Depois você voou pros confins do universo
E voltou me dizendo
Que Deus fez tudo num sopro só
Como quem faz um único verso”

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all that jazz

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O Jazz Jubilee começou ontem, em Sacramento. É divertido, só que todo ano é a mesma coisa. Como esse festival acontece sempre no feriado do Memorial Day, temos até segunda-feira para dar um pulinho em Old Sacramento e passear pelas ruas ouvindo música.

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food porn

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[* texto da revista Salon – dica do Tom Taborda]
“Nigella Bites” is, without apology, the most consistently lubricious show on the air. By Charles Taylor
[…]
But it’s not just men who adore Lawson. The most ardent Nigella fans I know are women and they’re as turned on by her manner as anyone. (In fact it was my friend Sarah who suggested to me that someone needed to write about Nigella for Salon Sex.) There may be all sorts of psychological and sociological reasons for that, having to do with some women’s complicated relations with food and with their own bodies. You could probably write about how the combination of Lawson’s ardent love of gastronomic pleasure and her evident comfort with her own full-figured build (she favors fitted tops that emphasize her magnificent bust) and with the drama of her looks — long brown hair, generous mouth, lively, intelligent eyes — is all of a piece with the post-feminist commitment to sexual pleasure. […]
Eu sou do time das mulheres que ADORAM a Nigella Lawson. Assisto o programa dela, copio as receitas [como dá, porque ela vai fazendo e não dá quantidades, é tudo meio no chute] e tento imitar. Sem querer, me pego fazendo uma mímica do jeito com que ela cozinha e come [porque ela devora tudo o que faz e isso é bem visível na sua cinturinha de não-pilão!], porque essa é a parte mais importante do processo: o prazer de cozinhar e comer. Ela geme, murmura, realça cada mordida com um humm, oh, e descreve os ingredientes e resultados com adjetivos nunca imaginados. E ela cozinha na casa dela [agora, no “Forever Summer” ela está na sua casa de praia, que é simplesmente invejável] e os dois filhos pequenos sempre estão envolvidos, assim como os seus amigos. Ela cozinha normalmente sózinha, mas na hora de comer, muitas vezes rola uma suruba!

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Imperdível!

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Ettajames_7-1-03.jpg
Etta James em Sacramento
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o passado não condena