choveu

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… e esfriou.
Eu ia trabalhar no show do Youssou N”Dour, do Senegal, mas ele cancelou a turnê nos EUA em protesto contra a guerra. No Sac Bee de hoje, li uma matéria sobre outros artistas que cancelaram turnês ou que não conseguiram visto para entrar nos EUA. O título da reportagem é Casualty of war: Culture.
A lista:
The Pekin Opera – visto negado
The Afro-Cuban All Stars – problema com atraso nos vistos
Pia Fraus [teatro de bonecos do Brasil] – problema com atraso nos vistos
King Sunny Ade [Nigéria] – problema com vistos e incertezas da guerra
Esma Redzepova [Macedônia] – preocupação com a segurança
Sergent Garcia [França] – visto negado
John Wiiliams [Inglaterra] – protesto contra a política agressiva dos EUA
Roberto Alagna e Angela Gheorghiu [França] – preocupação com ações terroristas e com a guerra
The Rotterdam Phillharmonic – preocupação com o aumento da insegurança nas viagens por causa da guerra
Chucho Valdes [Cuba] – atraso com o visto
The Belca Quartet [Inglaterra] – não quis deixar o país durante a guerra
Uma pena, né?

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isso mesmo

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Eu sonhei com uma frase que dizia “devo ficar bem perto das pessoas que me inspiram e bem longe das que me expiram.

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april fool’s day

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“The one day each year dedicated to lies and deceit. Or as politicians like to call it, just another day.” [ Jim Mullen]

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5:59

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Meu papo é super manjado: ursos, gatos, blues, cinema, comida, dylan, plantas [agora os bichos das plantas], algumas fotozinhas quando fico sem assunto [e isso tem acontecido muito..]. Nem eu tô me agüentando mais….
O gato está sentindo falta da minha mãe, que conversava com ele o dia todo.
Eu tive um ataque de suvaqueira e ansiedade. Me deu uma raiva. Detesto ser tratada como estúpida. Comi um punhado de biscoitinho de chocolate, dois bombons Garoto recheados de fruta, dois biscoitos de arroz japonês…. mastiguei e voltei ao normal. Ah, tive até que trocar de blusa…
Rúculas estão brotando aos montes na horta. O pé de tomate se equilibra capenga. O orégano e o tomilho estão bem. A lavanda também. Tem um monte de coisa verde nascendo aqui e ali, mas eu não sei se é mato ou não. As nojentas das snails estão por todo canto e ontem apareceram umas coisas voadoras, que pareciam uns pernilongos godzilas. Que terror!
Pior foi o meu faniquito dentro do chuveiro, porque tinha uma aranha no teto. Era daquelas com pernas longas e finas e ela insistia em andar pro meu lado…. Teve uma hora que saí pelada e molhada e fiquei em pé no tapete, xingando…. porra, o que essa aranha teve que se meter no chuveiro bem na hora do meu banho?
Vou guardar o jantar na geladeira. Fiz um salmão cozido no vinho e na manteiga de ervas. E sopa de tomate e milho. Mas já avisaram que não vai dar pra vir jantar. Então come ‘jatevi’ requentado amanhã.
Tenho muita coisa pra fazer e eu ainda tô arranjando mais algumas. Isso porque sou uma molenga. Mas não tô dando conta. Não tô mesmo. E ainda quero escrever….

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stickers galore!

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stickers stickers
stickers stickers
stickers stickers
[clique, amplie & leia]

[* os melhores: World Peace Begins At Home; Stop The Madness, VOTE; Somewhere in Texas There’s a Village Missing an Idiot]

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dia de dizer tchau

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O contraposto da excitação da chegada é a tristeza da partida. Todo mundo que chega tem que ir embora, cedo ou tarde. Esse é o problema maior de receber visita. Mas tudo é contornável, pois eu estou nessa vida de dizer olás e adeus há mais de dez anos. Acostuma-se. Conforma-se.
Ontem recebemos a notícia da morte de uma pessoa queridíssima da família. Além da tristeza da partida da minha mãe, ainda teve mais essa. Eu chorei no carro, na cozinha, no chuveiro, no quintal…. o de praxe. Fomos almoçar no meu restaurante tailandês favorito, pra ver se melhorava o astral. O crab fried rice estava uma delícia. Mais tarde minha mãe recebeu duas amigas para um chá. Calhou de ser na hora do chá inglês… estava muito agradável.
O Ursão foi ao Napa Valley e volta a tempo de nos fazer companhia na viagem ao aeroporto. E vai ser uma viagem, pois meu irmão comprou passagem pra minha mãe voltar pra Los Angeles pela Blue Jet, que só tem vôos saindo de Oakland. Se eu conseguir convencer o Ursão, queria aproveitar e passar na Ikea. Sábado não é um bom dia para se ir a essa loja, mas what the hell, depois de me despedir da minha mãe, qualquer outra dificuldade vai ser sopa no mel.

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texto & imagem

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* Quando se mandava fotos pra família pra ilustrar as novidades e se escrevia no verso do papel:
Em casa/ Saskatoon/ Março/93
Esta é a “cara de bolacha nº1”, ou seja, o primeiro corte que dei no cabelão. Finalmente comprei a jaqueta invejada até [do Carlão]… Viram só que “tipinho”?
Gabriel de cabelão [prá variar!] Tipo baseball-ocrudo é estranho, não? Mas reparem no desmazelo das roupas
Gabriel e suas tartarugas ninjas [compradas pela mami – a mesma que agüenta os desaforos depois]
Gabriel e o “Pop Corn” [o Pipoca Canadense], que se fechou pra fora do prédio e tava congelado. Nós colocamos ele pra dentro. É um filhotinho. Temperatura do dia: -30º.
Ursolão e Ursolino no Wanuskewin/ Julho/93
É assim que o pessoal daqui arrumava casaco há cem anos atrás: pegando o búfalo na unha. Esses dois têm cara de que vão morrer de frio…
Batoche/Outubro/93
Aqui foi um campo de batalha entre os métis [mistura de francês com índio canadense] e os ingleses. Então construíram toda uma estrutura pra gente ficar observando o NADA. Tédio e cansaço… Vejam pelas caras.

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no mail

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Que chatice que é ficar esperando por mail que não chega. Neste caso, duas mensagens – uma com informações para eu poder me registrar num exame. Não posso fazer nada enquanto a maledeta não chegar. Eu uso o Mail do Mac e deixo configurado para o programa checar e-mail a cada cinco minutos. Parece coisa de viciada neurótica, mas é útil pacas. E ele marca com uma bolinha vermelha quantas mensagens não-lidas estão no mailbox, que fica a vista no dock. Muitas vezes isso é bom; noutras é uma fonte de ansiedade. Cadê meu mail, caracoles?

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Stephen drinkin’ beer

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No domingo o físico Stephen Hawking falou para um teatro lotado, no Mondavi Center da UCDavis. O Gabriel estava lá.
Na segunda-feira, minha amiga estava num vazio G Pub [sendo segunda e em pleno spring break, o bar só tinha uns gatos pingados cantando karaokê] e me contou que de repente chegou o Stephen Hawking e ficou lá sentadinho na sua cadeira de rodas, cercado por amigos e bebendo cerveja – com uma colher! Ela me disse que ficou ao lado dele, sem acreditar no que via. E ninguém tinha uma câmera…. que gente desprevenida!!

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o passado não condena