♫ ♪ fa-la-la-la-la la-la la-la ♫ ♪

*

Bateram na minha porta às 7pm. Achei que era o caminhão da UPS fazendo uma entrega. Abri e vi rostos iluminados por lanternas. Era um grupo de pessoas cantando christmas carols.
falala1.jpg
falala2.jpg

  • Share on:

sou eu

*

fernandaGR.gif

  • Share on:

the sunny side of the street

*

Todo ano na minha rua, acendemos fileiras de saquinhos com velas [luminárias] em frente das casas e depois confraternizamos na casa de um dos vizinhos. É um evento relativamente formal. Este ano fomos convidados pra uma confraternização na rua ao lado, que não faz as luminárias. Fomos convidados porque nossa casa fica na esquina e meu marido socializa com todos que passam, enquanto varre as folhas que caem das árvores year-round. Eu não conhecia absolutamente ninguém, além do vizinho do lado, que uma vez podou nossas árvores sem falar com a gente e cujo filho está sempre vindo pegar a bola de basquete que cai no nosso quintal. Eu tava sinceramente achando que a socialização iria ser uma chatice. Mas que surpresa agradável que eu tive! O pessoal era um grupo super animado, de gente de todas as idades, dois casais de moças, uma das moças uma espanhola da Galícia, conversamos muito! Tinha muitas comidinhas e bebidas, todo mundo bebeu e se enturmou. Até fiz minha campanha de arrecadação de frutas gratuitas e consegui permissão pra pegar laranjas quando eu quiser na árvore de um dos vizinhos. O melhor da festa foi anfitriã, uma senhorinha de 75 anos, enchendo a cara de vinho e contando as histórias mais engraçadas com expressões super boca suja. Quero ser incluída sempre nessa turma!

lucy lucy
  • Share on:

be a clown

*


Sou uma mulher à beira de um ataque de nervos e preciso ver, ler, ouvir coisas engraçadas. Não é fácil achar algo que me faça rir. Às vezes é uma coisa boba, uma cena de filme, uma coisa que alguém fala, ou algo que escrevi num momento em que estava à beira de um ataque de nervos em outras épocas. Como é fácil disfarçar. Put on a happy face, and make’em laugh!

  • Share on:

o mês número doze

*

Moço foi viajar pela Europa e filmou todos os lugares que visitou. De volta foi mostrar o filme para família e amigos. Na tela, horas e horas de filmagem com apenas a imagem da cara dele falando. É uma história verdadeira, o moço filmou tudo com o lado da câmera virado pra ele. Um longo e tedioso video-selfie. Acontece.

Todo Thanksgiving eu escrevia aqui um agradecimento para “a minha família que me acha uma estrela”. Um ano depois da morte do meu pai caiu a minha ficha de que na verdade era apenas ele que me achava uma estrela.

Nosso gatinho Sequel morreu em outubro. Ele era um ponto de equilíbrio entre o bonachão Roux e o neurótico Tim. Os dois gatos agora vivem num constante duelo. Está até cansando.

Não tenho saudade de nada. Tudo passa, tudo evolui.

Primeiro de dezembro—compre, compre, compre, compre, compre, compre, compre, compre, compre, compre, compre, compre, compre, compre.

  • Share on:

minimalismo

*

minnie-mickeyTKSG.jpg

no caixa do supermercado passando minhas compras:
caixa—o que está planejando preparar pro Thanksgiving?
eu—ah, nada demais, vai ser só eu e meu marido. vou fazer um franguinho, uns 5 acompanhamentos e 3 sobremesas.
hahahaha!
*fiz só duas sobremesas.

  • Share on:

felicidade

*

assisti a esse TED Talk com o designer Stefan Sagmeister falando sobre design e felicidade e vendo a lista dele de momentos felizes comecei a pensar na minha, que não tem nada a ver com design, mas que contém muitos momentos de felicidade extrema. essa felicidade não acontece o tempo todo, mas quando acontece é como se um carimbo tivesse impresso algo indelével na nossa memória.

enquanto tomava banho pela manhã fiz uma pequena lista mental de alguns dos meus momentos de intensa felicidade:

>> indo trabalhar de manhã cedinho num emprego que tive por três anos em Davis como professora de uma pré-escola Montessori, estava cruzando a pé o caminho da minha casa até a escola quando tive um momento de felicidade imensa

>> no quintal da minha casa em Davis, numa noite de um 4 de julho, vendo os fogos pipocarem no céu escuro em contraste com a vista dos cômodos da casa iluminados

>> pedalando minha bicicleta pelo campus às 5pm, saindo de férias e esperando minha irmã que estava chegando pra me visitar

>> dançando com o meu marido na noite de ano novo numa festa num hotel em Monterey

>> conversando pelo FaceTime com meu filho que estava passando seis meses no Brasil, a campainha da porta da minha casa tocou, eu fui abrir e era ele ao vivo parado ali na minha frente

>> dirigindo com o meu marido pelas estradinhas ao redor da minha cidade, ouvindo jazz no rádio do carro e olhando a linda paisagem agrícola dessa região

>> no dia do meu aniversário de 50 anos quando abri a porta de casa e tinha uma festa surpresa esperando por mim

>> no dia em que o meu grupo de trabalho mudou do campus para o prédio onde estamos hoje

>> em pé, conversando com o meu filho e o agente imobiliário, na cozinha da minha futura casa em Woodland

>> orientando os carregadores no dia da minha mudança para Woodland, em pé em frente da casa, em baixo de uma árvore, um ventinho soprando

  • Share on:

o passado não condena