it ain’t no use to sit and wonder why, babe
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Os estudantes voltaram, as aulas recomeçaram, o campus pulsa, multidões de gente, eu fico tensa na bicicleta, sempre a mesma velha história. Nosso servidor caiu, não sei o que acontece. Ainda há casas sem eletricidade, muita sujeira feita pelo temporal expostas pela ruas. Comi três fatias [pequenas] de pizza, por isso fico letárgica na parte da tarde. Um gato me persegue, como se eu tivesse um imã, o outro nem abre o olho, me ignora porque é hora da longa soneca. O papo pela manhã concentrou-se nas experiências individuais e de ouvir dizer que todos tiveram durante o turbulento final de semana. Não havia papel higiênico no supermercado e eu não sei exatamente o que isso significa. Adorei o filme do Dylan. Não cozinhei. Tudo parado, como se fosse obrigatório preservar qualquer energia. Mudei os móveis da sala de lugar, depois recoloquei tudo como estava. A incompatibilidade do espaço que não permite modificações. O telefone novo fala robóticamente denunciando quem está ligando. Daqui a pouco não precisaremos fazer nada—ler, pensar, escrever, falar. Psicotelepatia.