over my dead body

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Acho que tenho uma mentalidade infantil para algumas coisas, pois achei super engraçado e tive que comprar essa almofada de rato morto para o Roux. Fiquei rindo que nem boba na loja. Trouxe pra casa toda entusiasmada com o feito, pensando que iria ser hilário ver o Roux aconchegado nela. Mas quem disse que o gato tem a mesma opinião que a minha? Ele simplesmente se recusou a sentar-se na almofada e tem ignorado completamente a presença do rato morto numa de suas cadeiras prediletas. Joguei até um pouco de catnip em cima do rato, que é o que eu faço quando compro um scratching post novo pra ele, mas mesmo assim nada! Estou desapontada, esse gatonildinho não tem senso de humor!

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dia de desfazer

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É dia de Reis e este ano eu não tenho nenhuma romã para fazer a simpatia de muito dinheiro no bolso, que é a única que eu faço. Também guardo os enfeites de Natal, desfaço a árvore, caso ela tenha sido feita. É um ritual de fechar um ciclo, encerrar um período, que sinceramente é sempre um alivio.
Adoro sábados pela manhã, sentar em algum lugar confortável na casa com o laptop no colo, lendo, lendo. Me resta as leituras virtuas, pois as reais ainda estão de férias por tempo indeterminado. Eu não suporto usar óculos.
Estou lutando contra uma gripe, que me derrubou na quarta-feira. Pedi arrego e fui embora do trabaho mais cedo. Fico doente uma vez por ano, e preciso de duas semanas pra me recuperar. Meus dentes doem.
As visitas se foram e é sempre melancólico dizer tchau. Mas eu posso afirmar que todos aproveitaram, nós, eles, até os gatos. De volta à vida normal, sem visitas, sem enfeites de Natal, e se tudo correr bem, em breve, sem gripe.

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first class trip

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Não vi nada, não senti nada, não lembro de nada, não fiquei tensa, não chorei, não suei, não tive peripaques, não falei nada, não reclamei, não me estressei, não sofri. Nunca mais quero sentar numa cadeira de dentista sem a ajudazinha dessas pilulazinhas. Foi uma viagem de primeira classe e eu adorei!

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Movimento

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Depois de dias, semanas, com um panorama deserto, o campus se encheu de gente e bicicletas. Reparo no visual alto inverno coletivo, apesar que vejo, de boca aberta, aqui e ali um chinelinho. Cuidado para atravessar as ruas – se conseguir. Cuidado na direção da bike. O cachecol desenrola, não perca a luva nem a hora, que névoa, que frio. O ano começou hoje.

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Prata

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Foi assim super rápido. Ainda lembro dos meus pais comemorando Bodas de Prata. Hoje é a nossa vez. Me belisca, é isso mesmo? 25 anos? Como que eu nem vi esse tempão passar?

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será um ano muito bom

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Eu não faço mais resoluções. A última que fiz, anos atrás, quando decidi em favor das relações com reciprocidade, eu ainda mantenho. Tem coisas que são essenciais e bastam. Mas hoje decidi sem mais nem menos fazer uma resolução nova, que será a de não deixar este espaço tanto às traças. Ficou bem claro que o meu amor maior é hoje este cantinho aqui, que como em toda casa, recebe e acolhe as conversas mais animadas e gostosas. Mas esta sala de estar também merece ser mantida, arejada, renovada, e então tá decidido, porque pra mim essas resoluções podem ser escassas, mas eu não deixo falhar!

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no melhor lugar

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Nos agitos do final do ano, os únicos que estãoo mantendo a rotina são os gatos. O Roux aproveita a animação e a disposição da Paula para brincar com ele. O Misty retira-se para dormir sossegado, não se abala com as confusões. Hoje um break – as visitas foram para Lake Tahoe. Eu fiquei pois tenho tanta coisa pra fazer. Estou segurando a rédea desses meus dias de folga, tentando aproveitá-los ao máximo. Mas hoje as arrumações não me escapam. Sem resoluções. Silêncio e tranquilidade. Sol e frio. O vento balança o sininho do limoeiro. Isso é que é vida!

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Feliz!

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Roux, o guardião da árvrinha empereuqueutada. Feliz Natal para todos!

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tic tac

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As horas não passam e eu só pensando no que vou fazer à noite. Chove gelado e eu tinha deixado por sorte o guarda-chuva pendurado no cabide da porta. Caminhei, olhando pros sapatos molhados e segurando o cabo do guarda-chuva com as duas mãos enfiadas nas luvas macias. Ironia foi levantar a cabeça e ver a estampa de floresta tropical na altura dos meus olhos. Não reclamo, porque tenho certeza que estou no meu lugar, na minha hora, fazendo o que me agrada. Hoje é o dia mais curto do ano. Mas não parece. O dia está interminável e eu só pensando no que vou fazer à noite.

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o passado não condena