esbagaçada

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Chuva e frio!
Ontem fui dormir as 3am. Fiquei vendo um filmeco na tv esperando pelo Ursão que finalizava na loucura um paper com deadline pra onteontem. Hoje estou me sentindo um trapo… Nem o café me levantou…..Gosh. E tenho tanta coisa pra fazer: meu boletim, a história, a louça, o chão, a roupa suja, o Safeway. E quarta e quinta (ou quinta e sexta?) estaremos sartando fora rumo a Nevada. Vamos ver como é a coisa por lá. Entrevista para ele, espera e descobertas para mim. Minha barriga dói. Apesar de eu não dar na cara e quase ninguém perceber, eu não tenho muito espírito aventureiro! 🙂

Ontem um pensamento cruzou minha cabeça. Eu lembrei de uma sessão no Fisher-Hoffman, quando tivemos uma experiência ultra-sensorial de cheiro e toque (foi em 1980) e todos se entrosaram. Na hora da avaliação descobri que dos 7 participantes (eram 8, incluindo eu) somente um não tinha feito nenhum contato comigo. Eu não percebi nada, até a hora que ele admitiu: ‘não, eu não quis chegar perto dela, preferi ignorá-la’. Eu fiquei em choque!! FUI IGNORADA, COMO PODE??? Vocês já repararam como as vezes a gente nem percebe que está sendo ignorado, mas quando cai a ficha não dá um mal estar, tipo ‘o que eu fiz pra essa pessoa?…’? Neste caso, do rapaz que me ignorou na sessão do FH, não tinha nada a ver comigo mas sim com a mãe dele. Inacreditavelmente, aos 18 anos eu provoquei uma sensação de repulsa no rapaz, que confessou que eu fazia com que ele se lembrasse da mãe dele: no meu jeitão fisico. E eu, que nem mãe de ninguém era, tomei a responsa de reconquistar a confiança e a simpatia do cara. Acho que eu nunca fui mesmo muito com a cara dele, pois não conseguimos nos tornar amigos, como eu e o Fer ficamos, por exemplo. Mas lembrando disso ontem, percebi que as vezes você é ignorado não pelo que você é, mas pelo o que o outro pensa que você é, e quase sempre essa imagem é equivocada, então posso dar um suspiro de alivio e dizer bem alto… WHATERVER! 🙂

Ontem curtimos um sanduiche em Berkeley e uma exposição que me deixou meio abalada. Pensei muito e fiquei com aquela sensação de ressaca…. Depois, com calma, vou escrever sobre o que vi. Agora, melhor começar a trabalhar e parar de matracar…. Ai,segundona….

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