leituras

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Estreei meus óculos de leitura desencalhando um livro de short stories que eu tinha há tempos e nunca consegui sentar pra ler. Eu melhorei muito da mania de comprar livros e não ler. Agora eu não compro e não leio… Ou melhor, compro quando quero ler e leio. Esse calhamaço eu comprei por impulso, porque eu tenho esse problema de querer levar tudo quando entro numa livraria. Mas como eu já disse, estou melhorando. Sou capaz de ir na minha vizinha Borders olhar, olhar, e não comprar nada. Mas sinto uma baita inveja das pessoas que lêem muito e estão sempre comentando esse livro ou aquele. Eu passei o ano lendo textos e capítulos de livros de escola. Falta de leitura não é o meu problema, nem mesmo ando com escassez de leitura intelectualizada. O que pega é a falta da leitura por distração, daquela que você faz sem obrigação, na hora que bem quer, do jeito mais confortável.

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Reli ontem um conto da Flannery O’Connor, que é uma escritora que eu gosto muito. Nesse conto, chamado Greenleaf, ela descreve a relação de uma fazendeira do sul dos EUA com o seu caseiro…. É de enervar! Dá vontade de subir pelas paredes e não espere por um final feliz, porque com a O’Connor isso raramente acontece.
Mas preciso descrever o que foi ler usando óculos. Ohmaigod, que clareza!! Eu andava vendo tudo com um filtro embaçado e nem tinha me tocado!

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