don’t dream it, be it!

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Fui impulsiva me voluntariando para trabalhar no apresentação das onze da noite do The Rocky Horror Show. Fui impulsiva comprando um ingresso para o Uriel. Corri o risco de ver o show em pé, de ficar podre de cansada, do Uriel detestar tudo, afinal de contas a história não tem muito pé nem cabeça.
Mas felizmente, meus atos impulsivos foram totalmente recompensados! A house manager ficou tão feliz de me ver lá no teatro, que atendeu prontamente ao meu pedido de trabalhar na Orchestra Terrace, onde o Uriel iria sentar. Havia poucos voluntários, então trabalhei com uma pessoa só na minha seção, quando o número normal [e necessário] é de quatro a seis pessoas. Mas deu tudo certo. Apesar do teatro estar com a lotação quase esgotada, conseguimos sentar nas cadeironas especiais e assistimos ao show bem confortáveis.
Uma casa de seissentas pessoas difere enormemente de uma casa de mil e quinhentas. E eram mil e quinhentas pessoas super animadas e fantasiadas, carregando sacos de arroz, jornal, lanternas, papel higiênico, baralhos, além de alguns itens proíbidos, como torradas e sprays de água que ninguém entende como passaram pela restrita segurança da entrada, que revistou todo mundo, bolsas, mochilas. O teatro ficou um lixo no final do show, mas a apresentaçào foi memorável. A platéia participou animadamente o tempo todo, cantando, dançando, falando e interagindo com os personagem. A cena do casamento entre o mestre e o monstro, foi um climax, com chuvas de arroz jogadas pelo público vindas de todas as direções dentro do teatro.
De onde eu estava, eu podia ver a cara sorridente do Uriel. No intervalo eu perguntei – está gostando? e ele respondeu – sim, está muito legal. Fiquei feliz que ele gostou e curtiu, porque eu adorei, mais dessa segunda vez do que da primeira apresentação de estréia. O show de ontem foi um pouco mais longo que o de quinta-feira e terminou quase duas horas da manhã. Mas foi uma experiência única e a primeira vez que tive a companhia do Uriel no Mondavi Center!

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  • Whatever happened to Fay Wray?
    That delicate satin draped frame
    As it clung to her thigh, how I started to cry
    Cause I wanted to be dressed just the same…
    Give yourself over to absolute pleasure
    Swim the warm waters of sins of the flesh
    Erotic nightmares beyond any measure
    And sensual daydreams to treasure forever
    Can’t you just see it?
    Don’t dream it – be it.
    Ach! We’ve got to get out of this trap
    Before this decadence saps our will
    I’ve got to be strong and try to hang on
    Or my mind may well snap
    Und my life will be lived for the thrills…
    It’s beyond me, help me Mommy
    God bless Lily St. Cyr…

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o passado não condena