Monster-in-law

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Fui ver o filme com a Jane Fonda, Monster-in-law. Fui por causa dela, porque acho ela uma personalidade fascinante. Que sacrifício, pois não foi fácil agüentar uma hora e meia de Jennifer Lopez… argh! Mas que figura chata e irritante! Acaba que ficamos torcendo pra personagem da Fonda arrasar com ela, o que infelizmente não acontece. O filme é uma comédia romântica, com final feliz. Bleargh!
J.Lo é uma atendente temporária de uma clínica médica e reforça o orçamento levando cachorros de gente rica para caminhar na praia. Ela é uma pobretona com um bom coração e roupetas de boutiques chiques californianas – um pequeno toque de Hollywood, substituindo os modelitos Target por outros mais trendy. Num belo dia, enquanto lia o horóscopo na praia para os cachorros, o homen ideal passa por ela em câmera lenta. Ele é Kevin [Michael Vartan, de Alias], um médico lindo e também de bom coração, com amigos esnobes e – aí que a história começa a ficar boa – com uma mãe famosérrima, neurastênica, alcóolatra e totalmente diva.
Jane Fonda rouba todas as cenas. Não só ela, mas também a excelente comediante Wanda Sykes, que faz a sua assistente não muito conivente. O resto do filme são tolicezinhas sem graça. Fonda e Sykes são a alma de Monster-in-law.
Quem tem ou já teve uma sogra from hell [ai, meussais!] vai entender muito bem a dinâmica da coisa. Comentariozinhos maldosos, palpitagem, intromissão, dramas, eteceterá, eteceterá. Conheço bem o esquema. Mas no filme tudo é mega-super ampliado, já que a sogrinha dos infernos é uma jornalista famosíssima [um personagem que é a cara e fuça da Barbara Walters], recém aposentada forçosamente do seu popular programa de tevê, que tem um currículo invejável de entrevistas com presidentes e celebridades e uma personalidade mais do que difícil. Somando-se tudo ao fato de que ela adora e venera o filho único, as perspectivas de cenários para o futuro da noiva bolhona do rapaz não são nada positivas.
O filme é bem engraçado e óbviamente a maioria das risadas nos são proporcionadas pela magnífica Fonda, que se supera em artimanhas de sogra encíumada, na tentativa de sabotar o relacionamento do filho com chatésima J. Lo. Claro que nenhum filme com a Jennifer Lopez vai ser uma obra-prima, um filme clássico ou cult. Mas foi muito bom rever a Jane Fonda atuando, tão linda e talentosa, mesmo que muitíssimo mal acompanhada.

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red & blue
  • I looove when you tal movies…
    Vi uma entrevista com a Jane Fonda no 60 minutes e a achei LINDA. Ela está separada do cara da CNN mas ainda o encontra, disse ela, e bateu os cílios, como uma menina de 15 anos… hohoho.

  • Mas Fer, a Jennifer Lopez chama muito público (o filme foi topo de bilheteria esse fim de semana). Com Lopez no filme, o povão vai assistir e descobrir o talento da Jane Fonda. Até a minha sobrinha de 11 anos me disse que quer ver Monster-in-Law porque adora a J. Lo.
    O DVD que eu vi esse finde foi Spanglish. Gostei bastante. Vi Sideways na semana passada, amei!
    bjs.

  • Oi
    Escrevi um post sobre o 1000 portas e você está nele.
    Visite meu blog
    http://www.vivasantarita.com.br/blog
    Visitei o seu e gostei muito.Suas fotos são perfeitas,os textos ainda não li tudo,mas gostei de saber do fetival hippie e das roupinhas que você fazia.
    A Califórnia sempre foi um mito pra mim,conheci São Francisco e Berkeley.Acho legal acompanhar a vida lá por seus posts.
    Leia

  • Vi o trailer desse filme hoje. Achei tudo muito exagerado e muito ruim. Se fosse me guiar só por ele, não passaria nem na porta do cinema. De qualquer forma, vai ser um dos que eu espero sair o dvd. 😉
    (aliás, o filme que eu vi hoje “a queda”, sobre os últimos dias de hitler, é sensacional).
    beijos

  • Eu adoro a minha sogra! Principalmente pelo fato dela morar a 12 mil km de distancia de mim!!! rs
    Não tenho nada contra a J.Lo.
    Como atriz ela é bem ruizinha mas não compromete.
    Verei o filme quando ele chegar por aqui!
    Beijos

  • Quando eu vi o filme anunciado, logo pensei a Jane Fonda OK, mas a chatonilda da J. Lo não dá ! O que é triste nisso tudo, é que com o biotipo « latino » ela sempre faz papel da pobretona gostosa que consegue atrair um marido rico por causa dos atributos físicos. Então viva a sogra ! Beijocas.

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