na lata
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Hoje finalmente admiti o fato incontestável de que ando há tempos com uma preguiça plutônica de escrever. Acho que isso é um grave sintoma de vida virtual tediosa. Felizmente a minha outra vida, com cheiros e sabores, está bem mais divertida!
Atravessamos a livraria Borders de Emeryville falando como matracas para usar o banheiro. Vi de relance um livrão preto na seção das celebridades com o título em letras brancas garrafais – BLOG. Não tive vontade de ir olhar de quem ou sobre o que era, mas acho que era algo óbvio.
Como é bom comprar coisas bonitas e legais pra você mesma!
O Urso insiste e insiste – vamos abrir uma champagne. Mas ele não bebe mais álcool já há alguns anos.
Natal. Nenhum enfeite me seduz. Fui ver o preço de uma árvore de verdade, das que a gente cruelmente mata pra enfeitar a nossa sala. Preço: cem pilas. Pra no dia vinte e seis de dezembro acabarem todas jogadas, como se não valessem nada, nas sarjetas e latas de lixo da cidade, esperando serem carregadas pra sei lá onde. Nem pensar.
Claro que tenho visto muitos filmes, todo dia. Mas estou quase tão preguicenta quanto o queridão Moa e prefiro ficar subindo e descendo escadas e rindo com os gatos. Mas pra escrever sobre comida eu nunca tenho preguiça.
2 Comments
Caramba, cem pratas por uma árvore semi-morta? Prefiro usar uma artificialzinha mesmo e guardá-la para todos os anos seguintes.
Teve um ano que eu comprei um pinheirinho num vaso, mas ele não resistiu ao calor e à minha falta de jeito para cuidar dele.
Fer: we’re doing no tree, no decorations. But films, yes. Let me know when you’d like to go!