resumo da ópera

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Depois daqueles dias supostamente primaveris, voltamos com força total para o inverno. O frio pegou a negadinha de roupetchas verão totalmente desprevenida – quem manda ser besta! Na quarta-feira estava -2ºC às 8 da manhã. Ontem choveu, hoje está uma névoa pesadíssima, estavam prevendo flurries para a região de Sacramento. Deve estar nevando canivetes em Tahoe. Um programador, colega de trabalho engraçadinho disse – se continuar frio assim vou me mudar pra Califórnia… ha ha ha!
Peguei uma gripe daquelas…. Estou me sentindo um saco de batatas com a ponta do nariz vermelha e esfolada, e a voz extra-sensual.
Trabalhei numa peça de teatro muito estranha, apesar de interessante. Ela foi adaptada de um livro escrito por um deficiente mental – que estava lá, na apresentação de estréia, e parte do elenco pertence à um grupo de dança de deficientes físicos. Logo no início dançavam uma moça na cadeira de rodas e outra com muletas. Levei um tempo pra notar que a moça bonita com as muletas não tinha uma das pernas. Fiquei impressionadíssima com a força física dela, com os movimentos, dançando lindamente. E ainda teve mais uma surpresa: a moça bonita, sem a perna, dançando, começou a cantar em português. Era uma brasileira.
Somente um gato, de preferência o Roux, pra me fazer gargalhar as 7 da manhã, depois de uma noite mal dormida por causa da gripe e da preocupação do marido trabalhando e varando a noite em claro [mais uma vez, deja vú…].

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