hope & change

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Em 1982 eu votei pela primeira vez, na primeira eleição direta depois da ditadura militar. Foi uma eleição para governador e eu votei no mais improvável de ganhar, mas no que carregava mais expectativas de mudanças. Era o sindicalista Lula, que concorria pelo PT e perdeu, é claro. Mas naquela eleição, que foi a minha primeira, eu fui votar com entusiasmo, alegria, esperança e orgulho. Depois daquela, não houve mais nenhuma. Todas foram um fardo, votando no menos pior, pelo menos pra mim.
Depois de 25 anos vou votar pela primeira vez novamente, e vou votar com entusiasmo, alegria, orgulho e esperança outra vez. Quero que todos os meus votos daqui pra frente sejam assim—importantes. Que eles signifiquem algo, não somente cumprir uma obrigação. Agora eu escolho se quero ou não votar. E escolhi que quero, porque preciso exercer esse direito, com todas as vantagens e desvantagens que ele me traz.

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  • Pois é, quem diria que a vida com o Lula seria com está sendo. Apesar de “parecer” estar tudo bem, não está. A corrupção é aberta e generalizada. Uma vez, nos espantávamos. Agora, nem isso mais, tamanha a desfaçatez com que as coisas acontecem. A gente era feliz e não sabia e não o vamos ser mais, tão cedo. Depois do “episódio Renan Calheiros”, jurei que não voto mais. que saudade do Fernando Henrique!

  • A partir da informação sobre as eleições que chega a Portugal eu também votaria nele… Espero que, qualquer que seja o vencedor, traga bons tempos para os EUA.
    bjs, bom fim de semana

  • Fer, legal, vamos as duas votar pela primeira vez de novo, no Obama 🙂 So espero que o desfecho nao seja igual ao da primeira vez que nos votamos – a primeira vez que eu votei no Brasil tambem foi no Lula, pra presidente, em 94, e ele tambem perdeu.

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