assuntos amplamente variados

*

Estava na cozinha do trabalho enchendo meu copo de gelo e água quando chegaram caixas e mais caixas de variedades de tomates heirlooms. Todos enormes! A moça trazendo as caixas—são da minha pesquisa, aqui no Yolo county mesmo. Locais e organicos! Adoro trabalhar onde eu trabalho.

A moça da outra unidade é metade portoriquenha, metade japonesa. E é ruiva!

Comecei a assistir uma palestra da Bea Johnson do Zero Waste Home no Google e foi me dando uma agonia. Sinceramente, há um limite pra tudo. Mas dá pra perceber que ela capitalizou bem o estilo radical de vida. Ou pelo menos transformou tudo numa carreira. No waste of time either.

Celebridade brazuca que copia tudo dos americanos, falando mal dos mesmos. Pra dar ideias eles servem muito bem, hein? Tô de olho.

O entomologista candidato a uma posição de coordenação, fazendo apresentação depois do almoço e falando sobre cupins e baratas [com fotos]. Eu não conseguia tirar os olhos dele, pois o moço certamente emprestou o terno de um amigo mais alto pra vir fazer a entrevista. Tava tudo errado ali. As mangas do paletó muito compridas, ombros fora do lugar e [crime dos crimes] o segundo botão estava ABOTOADO!! A calça também estava muito grande pra ele no comprimento, com ondas de pano sobrando em cima do sapato. Comentei com meu chefe sobre essa obsessão de acadêmicos com terno e gravata. E parece que ninguém tem um amigo honesto pra dizer—só uma camisa social bem passada já tá prá lá de bom! Uma vez durante uma entrevista para uma posição de diretoria fiquei hipnotizada por uma candidata que tinha um fio solto na saia. Não consegui prestar atenção mais em nada, só via o fio, o fio, o fio!

A abóbora era linda, mas corta-la foi um esforço hercúleo. As sementes, ditas deliciosas assadas, ficaram uma droga. E a polpa virou doce. Abóbora que não dá pra descascar—não quero. Tive que assar pra remover a polpa, depois cozinhar. Quase deu pra fazer uma vasilha com a casca, de tão dura.

  • Share on:
Previous
( ( flor ) )
Next
fui ali e voltei

Deixe uma resposta para CelinaCancelar resposta

o passado não condena