onde?

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Quando a pessoa que está dirigindo tira do bolso uma bússula, você sabe que entrou numa enrascada.

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cores

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torta na cara

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Quando o telefone toca no meu plantão na International House de Davis eu sempre atendo com um gentil bom-dia-como-posso-ajudá-lo? Nem sempre as coisas correm bem. Alías, quase sempre eu dou uma derrapada, falo ou faço algo inapropriado. Hoje não foi diferente. Fiz tamanha confusão com um telefonema para o diretor da casa, que me vi de repente protagonizando uma verdadeira cena de filme pastelão. Corri do meu desk pra sala do diretor três vezes. A pessoa disse nome e sobrenome, mas eu não gravei – isso é um problema que eu só resolvo se consigo escrever o nome num papel imediatamente. A pessoa disse o que queria, mas eu esqueci o que era no momento que abri a porta e olhei pra cara do diretor. Fui, voltei, fui, voltei, nem eu sabia mais o que estava fazendo. Resolvi anotar o recado, porque não entendi o sinal com a cabeça que o diretor fez – vai ou não vai atender a pessoa? Qual é o seu número? Setecincoseistrintaenovevintecinco. Qual é o seu nome outra vez? Zyx. Como? Zyx. Ah, Xyz? Não, é Zyx. Xzy? Z-Y-X!
Pedi tanta desculpa, me senti uma total imbecil. Depois fiquei rindo sozinha, como uma bestanhoca. Contei pras pessoas que eu não tinha entendido o nome do tal cara. Por quê? Era um nome estrangeiro? Complicado? Cheio de consoantes?
Não, o nome do cara era BOB…..

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Monster-in-law

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Fui ver o filme com a Jane Fonda, Monster-in-law. Fui por causa dela, porque acho ela uma personalidade fascinante. Que sacrifício, pois não foi fácil agüentar uma hora e meia de Jennifer Lopez… argh! Mas que figura chata e irritante! Acaba que ficamos torcendo pra personagem da Fonda arrasar com ela, o que infelizmente não acontece. O filme é uma comédia romântica, com final feliz. Bleargh!
J.Lo é uma atendente temporária de uma clínica médica e reforça o orçamento levando cachorros de gente rica para caminhar na praia. Ela é uma pobretona com um bom coração e roupetas de boutiques chiques californianas – um pequeno toque de Hollywood, substituindo os modelitos Target por outros mais trendy. Num belo dia, enquanto lia o horóscopo na praia para os cachorros, o homen ideal passa por ela em câmera lenta. Ele é Kevin [Michael Vartan, de Alias], um médico lindo e também de bom coração, com amigos esnobes e – aí que a história começa a ficar boa – com uma mãe famosérrima, neurastênica, alcóolatra e totalmente diva.
Jane Fonda rouba todas as cenas. Não só ela, mas também a excelente comediante Wanda Sykes, que faz a sua assistente não muito conivente. O resto do filme são tolicezinhas sem graça. Fonda e Sykes são a alma de Monster-in-law.
Quem tem ou já teve uma sogra from hell [ai, meussais!] vai entender muito bem a dinâmica da coisa. Comentariozinhos maldosos, palpitagem, intromissão, dramas, eteceterá, eteceterá. Conheço bem o esquema. Mas no filme tudo é mega-super ampliado, já que a sogrinha dos infernos é uma jornalista famosíssima [um personagem que é a cara e fuça da Barbara Walters], recém aposentada forçosamente do seu popular programa de tevê, que tem um currículo invejável de entrevistas com presidentes e celebridades e uma personalidade mais do que difícil. Somando-se tudo ao fato de que ela adora e venera o filho único, as perspectivas de cenários para o futuro da noiva bolhona do rapaz não são nada positivas.
O filme é bem engraçado e óbviamente a maioria das risadas nos são proporcionadas pela magnífica Fonda, que se supera em artimanhas de sogra encíumada, na tentativa de sabotar o relacionamento do filho com chatésima J. Lo. Claro que nenhum filme com a Jennifer Lopez vai ser uma obra-prima, um filme clássico ou cult. Mas foi muito bom rever a Jane Fonda atuando, tão linda e talentosa, mesmo que muitíssimo mal acompanhada.

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parentes

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Acabei de me tocar que o filho da Catherine Deneuve é irmão da filha da Jane Fonda!

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laçadas

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Roux passou a noite preso no storage room. Nunca vi gato mais tonto. Se enfiou lá nos dez segundos em que eu mantive a porta aberta, para guardar a cesta de picnic. Esse não aprende mesmo..
Meu talento está sendo desperdiçado, ando chovendo muito no molhado.
Eu detesto, detesto, detesto o chef Bobby Flay.
Fui tomar café da manhã com uma amiga no Peet’s. Lá encontramos inúmeros conhecidos e amigos. Voltando da UC Davis encontrei meu filho na rua, indo almoçar. Eu moro numa cidade realmente pequena.
Hoje olhei sem querer para o…buraco!
Carrego minha câmera digital para onde eu vou, mas é dentro da minha casa que tiro as melhores fotos.
Esquentou.
Move over, Priscilla. O troféu de travesti mais bonito da história do cinema vai pra Gael García Bernal, como Zahara em La Mala Educacíon.
Inventei de fazer echarpes de verão, com linhas de seda multicoloridas. Para o baixo verão, não para o alto verão, mind you.
TGIF??

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red

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febre de pano

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Tive a febre das miçangas, a febre das lãs, linhas e agulhas [que ainda não passou] e agora estou começando a ter uma febre de panos.
Nem é uma novidade pra mim, pois já tive essa febre dos panos muitas vezes na vida. Na adolescência eu costurava e modificava minhas roupas. Era uma coisa altamente tosca, believe me. Eu comprava panos bem fajutos e bem baratos, tipo chita de forrar colchão, tingia, fazia uns telecotecos, emendava em peças já prontas e saia na rua como uma palhaça. Cheguei a vender umas camisetas, não porque eu quis vender, mas porque pessoas viram e gostaram, quiseram comprar. Eram camisetas que eu cortava as mangas fora, colocava mangas novas de outro tecido, bordas de veludo, fazia um patchwork de rendas, aplicava strass – aqueles com garrinhas de metal. Depois tingia tudo de uma cor só, mas porque os tecidos eram diferentes, cada parte ficava de uma tonalidade. Hummm… hoje eu nào sei se usaria algo assim.
Depois costurei roupas normais – ou quase normais, pro Gabe, pra mim e pro Uriel. Fiz até um vestido pra um reveilon, usando moldes e tal. Não ficou aquela maravilha, mas eu usei e me senti linda!
Costurei cortinas, almofadas, bolsas. Costurava detestando costurar. Agora o máximo de costura que eu tenho feito são os meus saquinhos anuais de lavanda e um remendo aqui e ali na bunda de uma calça jeans. Mas o comichão já recomeçou e hoje olhei panos. Não comprei nada, mas olhei, olhei, olhei….

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zapping

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Séries de tevê também são assunto para o Cinefilia. Confiram!

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o passado não condena