e qual é a cor da breguice?

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Que coisa mais cafonona a história das pulseirinhas contada pela Marina:
“A garota usa duas pulseiras de plástico, uma cor-de-rosa e outra amarela. São manifestações americanas politicamente-corretas, que já saíram da moda faz tempo; Bush tb usou. Custava um dólar nos Estados Unidos, aqui custa uma baba mas ninguém tem coragem de dizer que gastou tanto por uma pulseirinha que fica charmosa no pulso e dá idéia de cidadania. “Um amigo que trouxe de lá”, é o que mais se ouve.”
As pulseirinhas, amarela do Lance Armstrong ou rosa, arrecadam fundos para pesquisas contra o câncer. Custam um dólar, não estão fora de moda nem pararam de ser vendidas. Mas daí a virar símbolo de status já são outros quinhentos…

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makeover mania

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Transformaram uma singela, feliz e sorridente quarentona com cabelo de cracatua ressecado de tinta loira e vestido cafona cor-de-rosa dos anos oitenta, numa triste e cabisbaixa mulher com cabelo brilhante cor de cobre, corte moderníssimo inspirado numa atriz de cinema, maquiagem e roupas bacanosas.
A irmã disse – queria vê-la com uma cor de cabelo diferente daquela tonalidade de loiro que ela usava desde sempre.
A filha disse – queria vê-la com roupas mais modernas que não me envergonhassem.
Ela disse – fiz essa mudança para a minha família, espero que eles estejam contentes….

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a casa das mil portas

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Fui convidada pelo Nemo Nox para participar de um projeto de microcontos. Na hora pensei, ôba tá no papo, pois entendi que seriam contos de 50 palavras. Quando finalmente compreendi que os contos teriam que ter 50 LETRAS, me deu um pânico! Mas eu encarei de frente e estou lá no projeto Casa das Mil Portas, junto com outros blogueiros, alguns muito melhores escritores do que eu. Mas estou feliz de ter participado e de fazer parte do grupo.

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The Meaning of Food

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Estou encantada com a maravilhosa série The Meaning of Food, transmitida pela rede de televisão pública PBS. Os frequentadores assíduos deste blog devem saber que eu adoro ler, ouvir e falar sobre comida. Meus dotes culinários deixam muito à desejar, pois sou desorganizada, desajeitada e aflita demais para seguir receitas e passo-a-passos. Mas adoro as histórias que envolvem comida, das suas origens, desenvolvimento, aspectos culturais dos hábitos alimentares, da preparação e preservação, aos segredos e causos de família. E essa série é um apanhado de tudo que eu gosto. Nos dois primeiros capítulos que assisti ontem – Food and Life e Food and Culture, chorei com o relato de uma judia que recorda as trocas de receitas que as mulheres faziam durante o período em que definhavam a pão e água num campo de concentração nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Me emocionei com a história do imigrante grego em Seattle, sua ligação de amor e dedicação com o fillho de cinco anos e como a comida representa um grande papel nesse relacionamento. Aprendi que os negros que vieram da África para plantar arroz na Carolina do Sul têm uma cultura peculiar chamada Geechee. E fiquei interessada na receita de arroz vermelho, que é passada de pai e mãe pra filhos. Viajei pro Havaí e descobri a importância da raiz de tarô para os havaianos. E conheci a Makah Nation, uma tribo de índios pescadores do estado de Washington, que não podem mais praticar o ritual mais importânte pra cultura deles – a caça da baleia. O host da série é um chef de New York, nascido na Etiópia e criado por país adotivos na Suíça. O terceiro episódio, Food and Family, também deve ser fascinante e eu não vou perder. A série The Meaning of Food é como um daqueles nossos pratos favoritos de infância, que esperamos com grande antecipação e saboreamos com alegria e gosto.

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o não tão preto e o ainda branco

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Comprei duas calças de ioga, dessas bem confortáveis, uma toda preta e a outra toda branca. No primeiro dia que usei a preta, encostei uma das pernas num produto de limpeza com cloro e ganhei uma mancha comprida e cor-de-rosa bem na coxa da calça. Ainda não usei a branca, mas se eu fiz o que fiz com a preta, imaginem o que não pode acontecer quando eu estiver a vestindo a branca…..

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roses are roses

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rosesareroses.JPG
quanto mais se corta, mais elas brotam

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polka dots

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Eu adoro os blogs portugueses. Preciso comprar [ou ganhar.. hint!] um laptop para poder aproveitar realmente o fato de ter uma conexão wireless. Sou a rainha do repeteco, reedito textos e vivo ouvindo aquele mesmo cd over and over and over. Exile on Main Street. Nadar não é bom só por causa do elemento água, mas também porque eu sempre encontro amigos na piscina. Marido trabalhando em casa irrita e quebra a minha santa rotina. Estou precisando ver o mar e sentir o cheiro da maresia. Ando tentando me organizar. Tentando. Este é o mês das burocracias chatas. Mas também é o mês do Gabe. Música clássica não é o meu cup of tea. Eu gosto mesmo é de Blues. E de Jazz. Ando numa dieta de porcarias na tevê. Ainda não comprei a pasta safona pras minhas contas. Os vasos estão cheios de rosas. As janelas estão sujas. Pode ser que chova hoje. Gosto dos sabores azedo, picante e salgado. Doce me enjoa. Tive pena da Jane Fonda. Detesto barracos. Mas estou sempre testemunhando um. Ponho reparo, com o rabo do olho. Pipoca com limonada. Massagem nas pernas e pés. Detesto competição e gente competitiva. Levei um soco nas costelas nadando. A vida não é filme, você não entende.

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sou do tempo do onça

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É incrível que já se passaram dois anos desde que eu e a Leila fomos à UC Berkeley participar de um painel sobre blogs na Graduate School of Journalism. Lá, nós ouvimos o legendário Dan Gillmor falar sobre a interação entre ele e os seus leitores e outros pioneiros afirmarem que o futuro é blog.
Quando estivemos em Berkeley, eu já mantinha o meu blog há três anos, mas a Leila ainda não tinha se convencido a abrir o dela, decisão que ela finalmente e felizmente tomou em 2004.
Olhando para trás na minha carreira de blogueira, não consigo evitar de me sentir um pouco nostálgica. Quando comecei o The Chatterbox no ano 2000, a blogosfera brasileira era uma pequena vila, onde quase todos se conheciam e se interagiam. Era um clima legal, de camaradagem, onde quase todo mundo se linkava e se lia. Hoje a blogosfera se estendeu numa proporção incomensurável. Pra tentar definir a magnitude que essa comunidade tomou, repito uma frase que disse em 2001 – O mundo dos blogs está overpopulated.
Resumindo, todo mundo tem um blog. E quando digo, todo mundo, quero mesmo dizer todo mundo! Até a minha mãe teve um, durante um período. Eu acho fantástico que a utilização dessa ferramenta tenha se popularizado e diversificado. Mas admito que sinto um pouco de saudades daquela pequena vila. Hoje eu não consigo mais linkar todo mundo, visitar todo mundo e ficou super trabalhoso pescar o que é bom no meio de um mar de boçalidade. Como a própria internet, a blogosfera virou uma rede gigantesca, na qual eu sobrevivo me sentindo da velha guarda, caminhando sempre em frente, mas sem nunca ter realmente saído do lugar.

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sempre na onda

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Modéstia às favas, tá bom darling, porque o melhor e mais gostoso blog de cinema é sem sombra de dúvida o C-I-N-E-F-I-L-I-A!

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o passado não condena