Well, la-di-dah!

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A antena cruzou o país no lombo de uma mula e FINALMENTE chegou aqui…..
Vida normal de agora em diante, né gente!
Estes dez dias desconectada serviram pra eu provar pra mim mesma que sou SIM uma pessoa muito ZEN. Agüentei firme. Parei de ir na UCDavis checar e-mails e fiquei fazendo outras coisas. Claro que passei momentos de ansiedade, como quando fiquei gritando ensandecida pela casa “where the hell is this UPS truck???!!!”.
Mas tudo passa…..

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vicio

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Quebrou a antena da minha conexao wireless… entao estou sem internet. Mas vicio eh fogo… vim ate a UCDavis pra poder ao menos checar e-mail. Dah um nervoso ficar sem esse meu contato com o mundo. Nao sei o que o Gabriel vai resolver com relacao a antena e, portanto, tambem nao sei quando vou voltar ao normal.
Estou num laboratorio no departamento de Engenharia Agricola. O lab esta vazio, pois as aulas so comecam amanha. Perai que eu vou contar: sao vinte computadores, dezenove pcs da Dell com monitores de tela plana e apenas um Mac Power PC G4 onde eu estou… O monitor eh tao gigante, que esta me dando uma tontura. Escolhi o Mac por razoes obvias, eh claro! Virei maniaca!
Na minha frente tem um board enorme, com um cartaz pendurado. Eh uma lista de fotos dos grad students de 2000. Reconheci algumas caras, um brasileiro que ja voltou, muitos nem estao mais aqui, terminaram o curso, arrumaram empregos. O lab eh comprido e tem quadros brancos nas paredes, um deles todo rabiscado com contas e graficos. Esse NAO eh o meu ambiente. Eh esteril, eh tedioso, nao tem nada bonito, nem interessante e so tem UM Mac.
Quero que a minha conexao seja restaurada logo, porque vir aqui eh chato e nao tem graca…. Apesar que tem um Ursao querido numa das salas no corredor ao lado!

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bad hair decade

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Revendo Silkwood ontem na tevê, fiquei chocada com os cortes de cabelo das atrizes Meryl Streep e Cher no filme. Tá certo que elas interpretam duas trabalhadoras blue collar em Oklahoma no inicio da década de 70. Mesmo assim, aqueles cabelitos estão imperdoáveis….. Puro horror!!!! Mas o filme é ótimo!

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Bud Cort

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Vi um filme estranho do Wim Wenders chamado The Million Dollar Hotel, com roteiro e músicas do Bono do U2. Um pintor se mata num hotel para indigentes e doentes mentais em Los Angeles. O pai judeu rico do morto acha que o filho foi assassinado e contrata um policial [Mel Gibson] para descobrir o criminoso. É tudo muito surreal, porque obviamente ninguém matou o pintor. O personagem principal do filme é o melhor amigo do morto, um retardado mental vivido pelo ex-bonitinho Jeremy Davies [do polêmico Spanking the Monkey, quem lembra?] e o seu interesse romântico é uma esquisitona, vivida pela Milla Jovovich. O policial Mel Gibson veste um colete no pescoço e vamos descobrir no decorrer do filme que ele era um ‘freak’, que teve um braço extra removido das suas costas [e uma cena tétrica, onde aparece a cicatriz e ele se arrasta como um lagarto..]. Por isso ele entende os habitantes do hotel, todos malucos, marginais, dementes, estranhos. Entre eles, um cara que se dizia um dos Beatles originais e um bebum de peruca. O ator que faz o bebum tinha uma cara muito familiar. Fiquei encasquetada, mas como ele não tinha muitas cenas, demorei até sacar quem ele era: Bud Cort, o menino maníaco-depressivo do clássico Harold and Maude!!! Bizarro!!

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bye Bo

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Íamos dançar com Bo Diddley hoje à noite, mas quando liguei pra comprar ingressos o show já estava sold out……

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solzinho

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solzinho
[aproveitando…. ]

solzinho
[ … o solzinho da manhã!]

solzinho
[ cartas, pra mim?]

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Cinemão

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Depois de meses sem pisar numa sala de cinema, fomos ver um filme ontem. Escolhi a comediazinha romântica Something’s Gotta Give, com a Diane Keaton e o Jack Nicholson. Foi aquela história de sempre: saímos de casa atrasados, por causa do Mr. U, que sempre dá um jeito de chegar do escritório no último minuto e sempre lembra que não tem dinheiro na carteira e tem que passar no banco no caminho. A irritação habitual…
Compramos os ingressos pra sessão das 7:20pm e quando entramos na sala já tinha começado os trailer. E a sala estava LOTADA! Só tinha lugar na primeira fila, aquela onde você fica com a cabeça inclinada pra trás e não consegue ver nada. Subimos as escadas porque vimos dois lugares vagos na última fileira, que é exatamente onde eu gosto de sentar. Tinha um casal sentado com duas cadeiras vagas, uma ao lado de cada um. O Uriel gentilmente pediu para o cara se eles podiam mudar uma cadeira pra lá ou pra cá, assim poderíamos sentar juntos e o cara respondeu com uma risada canalha na boca “Não! Eu quero ficar sentado aqui!”.
Ficamos pasmos! Eu fiquei muito puta e até roguei uma praga de caganeira para o escroto… Juro que nunca vi alguém agir dessa maneira grossa, normalmente as pessoas são gentis e mudam de lugar. O que custa descolar a bunda de uma cadeira e sentar na outra, pra outras pessoas poderem sentar juntas e ver o filme?? Mas o brucutu se recusou! Saímos da sala e fomos trocar nossos ingressos para a sessão das 10pm. Ficamos injuriados, porque se fossemos nós sentados lá e alguém viesse nos pedir pra pular uma cadeira, iríamos fazer com prazer. Mas nem todo mundo é assim. Tem muita gente podre neste planeta.
Com duas horas pra gastar e não querendo voltar pra casa, caminhamos por downtown no frio, voltamos pra pegar o carro, fomos tomar cosmos e comer crab wontons no Sophia’s Bar, depois fomos encaroçar numa livraria ótima perto do Co-op e então voltamos pro cinema. O Filme foi bem divertido, só não consegui engolir o Keanu Reeves apaixonado pela Diane Keaton. Se bem que ela está super bonita e o filme cutuca a ridiculice obssesiva que homens mais velhos [e no caso do filme, BEM mais velhos] têm por garotinhas mais novas. E dá o troco, com uma Keaton arrasando em charme e carisma. É uma comédia romântica clássica. Não é um filme memorável, mas nos divertimos muito, apesar de tudo.
Depois refleti sobre a atitude do cara que se recusou a mudar uma cadeira e concluí que ele na verdade nos deu um presente, porque pudemos passar duas horas agradáveis, bebendo cocktails num bar, conversando e olhando livros na livraria. Se não fosse por ele, teríamos visto o filme na sessão das sete e voltado pra casa mais cedo. Até em transtornos como este, há vantagens!

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how cold is cold?

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Porque eu vivi alguns anos num dos lugares mais frios do mundo [Saskatchewan, Canadá], entendo e morro de rir toda vez que leio ISSO AQUI!

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o sol chegou

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yesterdaycloudy
[a vista daqui, ontem….]

todaysunny
[a vista daqui, hoje!]
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o dia é especial

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Estou pedindo, implorando, um solzinho. Só chove nesta terra! No dia da tempestade, perdemos uma das latas de lixo, que foi parar na outra rua. Naquele dia, fecharam a I5 que liga a Califórnia ao Oregon, de tanta neve que caiu… Inverno sem sol não tem graça.
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Fui comprar uma roupeta nova para o reveillon e, como sempre, acabei trazendo algo mais. Eu fico horas e horas dentro da loja, pensando e decidindo. Se eu pudesse, comprava tudo o que eu gosto. Mas tive que escolher. Só que não pude resistir a uma calça da Calvin Klein que estava em oferta por sete mangos – de linho beige, cintura baixa, cinch waist [prende com uma fivela], boca larga. Ficou legal, mas eu ri com o Ursão depois – não importa se a calça serviu perfeita ou não, o que importa é que ela custou uma barganha. Eu estou viciada nessa vida de comprar barganhas e não consigo mais comprar nada em preço normal. Virou um hábito [um bom hábito, pelo menos]. Só tem uma coisa que me irrita nessas minhas garimpagens: é difícil encontrar coisas bonitas e baratas no meu tamanho de girafa Large/12. No tamanho Small tem de tudo, variado, sortido, bonito, bacana. Eu até que tento me enfiar no Medium, mas sempre me dano e fico entalada, desesperada, sufocada, dentro do trocador. No tamanho Large tudo é mais feio e escasso. Será o benedito que nós girafas não podemos querer ser elegantes e modernas? Mas no final deu tudo certo, achei uma blusa cinza trés chic, que combinou com outras peças básicas que eu já tinha e passei o reveilllon bonitona!
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Enquanto dava e recebia telefonemas no dia trinta e um preparei uma ceia deliciosa para dois. Fiz até bolinho de bacalhau, com os restos da bacalhoada que minha mãe fez em fevereiro. Fiz lombo recheado com ameixas, galantine de legumes, farofa com tomates secos, salada verde com nozes. E sobremesa, daquelas dignas de elogio! Super simples, mas fez sucesso! Só que eu fiz muita quantidade e então vamos ter ‘já-te-vi” por muitos dias….
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Ainda estou com muita tosse…… que praga!
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Hoje eu e o Ursão comemoramos 22 anos de casados. Parece brincadeira como o tempo passa….. Dizer isso soa tão chavão, mas não consigo pensar em nada mais apropriado pra escrever. Os anos voam mesmo e, felizmente, vamos ficando mais maduros e sábios! Já passamos mais da metade das nossas vidas juntos e é muito legal poder ter tantos anos de tão boa companhia!!

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o passado não condena