mais um vício

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Outro troço pra se gastar um baita tempo, mas quem consegue resistir visualizar pequenas cenas do cotidiano de pessoas nas mais diversas cidades do mundo? As imagens do meu dia-a-dia também estão lá, no meu Fotolog.

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Paulo Francis

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“Já tinham me avisado, mas não acreditei. Era verdade. Nunca pensei tanto no Brasil como fora dele. O presente é muito difícil para mim, daí eu me concentrar numa perspectiva histórica. É um lugar comum que merece um ladrilho em cada casa: nunca entenderemos o nosso presente ou prepararemos o futuro sem analisarmos o passado.”

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Arteiro

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gabe's art
gabe's art
gabe's art

Essas são as obras de arte mais valiosas que eu tenho aqui em casa! Claro que são preciosidades feitas pelo meu filho Gabriel. Os coloridos foram feitos quando ele tinha 5 anos e o do papel pardo aos 2 anos. Eu tinha dois pacotões de desenhos dele de todos os tipos. Eu guardava tudo, pois achava que ele fazia coisas lindas e criativas [e que mãe que não acha isso dos desenhos dos filhos??]. Quando vim pra Califórnia trouxe apenas alguns deles, que estão sendo enquadrados aos poucos. Muitos desses desenhos foram feitos em papel de computador [aquele largo, com furinhos em cima e em baixo], que nós reciclávamos da tese de mestrado do Ursão. Então de um lado tem arte do Gabriel e do outro hieróglifos matemáticos de tese de engenharia! Uma peculiaridade da fase artística do Gabriel: ele desenhou feito um louco por anos, até aprender a ler e escrever. Quando começou a dominar a linguagem escrita, parou com os desenhos. Uma pena….

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Vida Cotidiana

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À uma você fuma e às duas vai pras ruas
E às três telefona pra Inês
( Alô? Benzinho? vem correndo
que eu guardo uma surpresa pra você)

Às quatro você faz cena de teatro
Às cinco fecha a porta com o trinco
E à seis o problema é de vocês
( Eu te falei pra você não falar nada pra ele
nem pra ela, você falou agora o problema é todo seu
resolve, resolve, quero vê!)

Às sete você vira um travesti vedete
Às oito você fica um xuxu, biscoito
Às nove você ama e se comove
Às dez, eu te faço uns cafunés com os pés
Às onze você faz cara de pau, olhos de bronze
E às doze você faz aquela pose
( Você quer uma rosa ou uma rose?
Eu vou imitar um avião!)

( Você tem visto demais televisão, Estela! Ah, meus Deus, o mistério do crime! Ah, mas a telenovela é a educação sentimental da classe média nacional.)
( Eu não quero mais saber… Eu fiquei com os nervos partidos e destruídos desde que você viajou para os Estados Unidos..)
Voam para o oriente todas as sombras
Voam e se deitam no poente
Todas as pombas
[Mautner & Jacobina]

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bolinhas coloridas

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Estou tão cansada que meus olhos já não estão focalizando nada direito e as imagens estão chegando ao meu cérebro todas distorcidas e embaçadas.
Mas também peraí, né? Tem dias que eu vou de manhã à noite fazendo tanta coisinha, que parece até que sou a faz-tudo de um circo. Preparo o rango, dou um salto triplo no trapézio, lavo os trapos, dou banana pros macacos, equilibro um copo de vinho no nariz, treino os leões, esfrego o chão, faço um contorcionismo, engulo fogo, compro as provisões pra tropa, atiro facas num alvo, banco a palhaça, cuido dos ursos, descasco dez sacos de batata, ando no fio, danço com a girafa…..
Hoje foi um desses dias. Preciso de banho e cama. Agora!

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cinemania

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Filmes que eu assisti e não comentei:
* Metroland [Christian Bale de costeleta… humhum!];
* Gadjo Dilo [um filme francês sobre ciganos romenos]
* Rhapsody in Blue [bio de George Gershwin]
* The Test Pilot [Mirna Loy, Spencer Tracy e o orelhão Clark Gable]
* A Guy Named Joe [Spencer Tracy antes de Richard Dreyfuss]
* The Night Porter [escuro, obsessivo e belo]
* Pillow Book [um Peter Greenaway lindo e assistível]
* Philadelphia [Tom Hanks morre, Denzel Washington brilha]
* Flashdance [eu tive daquele scarpin vermelho….]
* Hudsucker Proxy [ o Brazil dos irmãos Coen; Jennifer Jason Leigh arrasa]
* The Wide Sargasso Sea [ pros fãs do Sidney Sheldon]
* Belle de Jour [Buñuel est trés chic]
* Jesus’ Son [êpa! esse eu comentei! ]

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música abstrata

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Já estou pegando o jeito da coisa lá no Mondavi Center, onde estou trabalhando como voluntária. Ontem o lugar estava num buxixo só, pois no teatro principal a egípcia Jehan Sadat [ viúva do líder Anwar Sadat, assassinado em 1981] iria fazer uma palestra. O público era bem formal, diferente do pessoal relax que chegava para ver o concerto do San Francisco Contemporary Music Players , no pequeno Studio onde eu estava trabalhando. A apresentação do grupo foi muito interessante. Eles devem estar classificados na categoria de música clássica, mas têm uma inclinação para o jazz. Eu lembrei muito do nosso [o MEU!] Arrigo Barnabé. Gostei bastante das peças regidas pelo maestro Olly Wilson, que as compôs inspirado pelo trabalho intrigante da artista plástica Mary Lovelace O’Neil. Super moderno e abstrato, um pouco compacto demais para o meu gosto down-to-earth de fã de Blues, mas nem por isso menos apreciável.

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puff….

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Estou numa fase de falta total de assunto. Estou mais preocupada em ler meus textos, estudar pros meus exames, me organizar em todos os sentidos, porque não quero surtar em pânico quando as deadlines se aproximarem.
O finde foi um tédio. No sábado me molhei na chuva, pois fui à minha aula de gardening que tinha sido adiada para o dia dezenove. A cabeça está distraída! Rodei pelo EC Garden – que na verdade é um matagal bem organizado – e mesmo estando de galochas e parkas de plástico, fiquei molhada. Me xinguei muito! E por causa do Picnic Day na UCDavis, todas as ruas de downtown estavam fechadas e eu não conseguia voltar pra casa! Fiquei trinta minutos num trânsito ridículamente truncado, numa cidade minúscula, porque a prefeitura fechou as ruas numa estratégia digna de ganhar o prêmio ‘Orelhas de Burro de Ouro’. Pedi para um policial me deixar passar, porque senão iria ficar rodando como barata tonta por horas…..
No domingo não aconteceu nada, só li todos os readings da semana passada e ajudei o Ursão com a cortação da grama do jardim. Rimos muito, porque o Gabriel influenciou na compra do cortador de grama – que é ecológico, isto é, funciona no muque. Levamos duas horas pra fazer o serviço que os nossos vizinhos fazem em meia hora com suas máquinas poluídoras…. Tem horas que ser ‘verde’ requer mais músculos do que cérebro!

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o futuro é blog

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Os weblogs serão o email do futuro. Todos que quiserem, poderão ter um. As universidades que tiverem visão, em breve irão oferecer a seus alunos e professores weblogs no pacote que hoje incluí email e espaço para uma webpage. Embora os blogs não se adaptem às necessidades de todos, eles têm infinitas utilidades que podem ser fácilmente flexionadas e acomodadas.
O painel na Graduate School de Journalism da UC Berkeley ontem à noite discutiu muitos temas interessantes associados aos weblogs. Os participantes – feras do jornalismo e da internet – não tiveram tempo de responder todas as perguntas e esmiuçar todos os pormenores dessa nova mídia [que mesmo dentro do meio acadêmico, muita gente ainda desconhece].
O professor John Battelle – co-fundador da revista Wired e um dos responsáveis pela classe sobre blogs que a escola ofereceu no último semestre – mediou o debate , que incluiu o grupo presente na biblioteca da Grad school e dois debatentes via web na costa leste: Donna Wentworth em Harvard e Ed Felten em Princeton. Os presentes eram: Dan Gillmor, colunista de tecnologia do jornal San Jose Mercury; Scott Rosenberg, editor da Salon Magazine; Ernest Miller, jornalista especialista em leis da Yale School of Law e Ross Mayfield, que é CEO do provedor Socialtext.
O debate ficou mais centralizado na visão dos acadêmicos e jornalistas e nas possibilidades que os weblogs oferecerão futuramente para professores, cientistas e estudantes. O jornalista Dan Gillmor colocou sua experiência escrevendo sobre tecnologia no meio do Silicon Valley e como o contato que ele tem com o público, através do blog, o tem ajudado a melhorar a qualidade da sua coluna no jornal. “Se você quer escrever sobre tecnologia para um público como o do Silicon Valley, você precisa admitir que eles sabem muito mais do que você e tirar proveito disso.” Gillmor agora está escrevendo um livro e os leitores do seu blog já estão participando ativamente do processo.

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nem tudo é verdade

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“Só porque uma informação é publicada repetidamente em inúmeros weblogs, isso não quer dizer que ela seja verdadeira.” [Mary Hodder – bIPlog community]

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o passado não condena