sopa de caracol

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A Kendra me deu uma dica caseira para acabar com as snails e slugs no meu quintal. Invés de usar veneno, ela me ensinou a colocar uns potinhos com cerveja em pontos estratégicos. Ela disse que os bichos gosmentos iriam ser atraídos pelo cheiro da cerveja e se afogariam no líquido dos potes.
Eu até fui ao ACE e comprei um pózinho para matar snails e slugs – um que fosse inofensivo para os animais domésticos, porque o Senhor Misty agora passeia pelo quintal. Mas não quis aplicar sem a ajuda do Ursão, porque eu sou uma desajeitada e não quero provocar nenhum acidente – tipo espirrar veneno em mim mesma.
Mas não tava agüentando ver aqueles caracóis enormes escondidos no meio dos arbustos de irís e de ver os rastros prateados que eles deixam nas folhas dos gerânios.
Resolvi usar a técnica da cerveja da Kendra. Coloquei dois potinhos de plástico perto dos lugares onde sempre vejo as melecas e fui embora.
No dia seguinte…….. ARGH! Surpresa! Os dois potes com cerveja estavam CHEIOS de snails e slugs mortas! Uma verdadeira sopa de caracol e lesma! Nojento até não poder mais. Mas sem dúvida alguma muito eficiente. A história da cerveja é verdadeira e funciona. Blergh……

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a elite

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Vi com os meus olhos de brasileira estrangeira uma pequena reportagem no Fashion File sobre uma boutique chique brasileira chamada Daslu. Vi um bando de mulheres ricas gastando milhares de reais em roupas importadas [pagando o triplo, com certeza], falando inglês, fazendo pose para a câmera, tomando chá [ou seria café], exibindo riqueza. Me deu um enjôo estranho ver aquilo……. sei lá, mil coisas, tá sabendo?

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que karma!

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Quem me conhece sabe o ódio mortal que eu tenho das pipocas e pipocudos nas salas de cinema.
Agora só me faltava essa: gente comendo e fazendo aquele barulhão crocrocroc na sala de aula! Vou ter um TRECOOOOO!
A minha aula de Communication, Technology & Society começa às 8 horas da manhã e muita gente parece que toma o breakfast lá dentro. A sala é um mini-auditório desses inclinados igualzinho a uma sala de cinema, com cadeiras dobráveis e uma mesinha adaptável, que você levanta e encaixa pra poder escrever. Pois não é que senta uma menina atrás de mim, que além de ficar batendo o pé nas costas da minha cadeira ainda trouxe uma caixa de crackers – daqueles bem crocantes e que vêem dentro de uma embalagem que parece um alumínio plastificado, e fez seu desjejum tranqüila enquanto a professora falava e clarificava uns conceitos que ela não terminou de explicar na segunda-feira. Eu fiquei puta da cara, porque perdi uns quinze minutos tentando controlar os meus nervos e focalizar minha atenção na professora e não no crocrocrocrocroc e no precprecprecprecprec que essa chatonilda de galochas fazia bem atrás de mim, nos meus ouvidos…….
Eu não tenho jeito mesmo….. Fiz caretas, dei olhadelas de rabo de olho, rolei os olhos, bufei e quase mudei de lugar, mas depois pensei que vou ter que ver essa menina duas vezes por semana, por três meses e acabei ficando ali mesmo. Infelizmente, uma classe de aula não tem a proteção do escurinho e da anonimidade da sala do cinema. Então atura gente tomando café [slurp] e mastigando muffins [nhac] e crackers [croc] em plena sala de aula!

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Hot Sheet

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A primeira coisa que eu leio toda sexta-feira quando recebo um novo número da Entertainment Weekly é a coluna Hot Sheet do Jim Mullen. Ele comenta os acontecimentos da semana de uma maneira sarcástica e hilária. Me faz gargalhar – coisa que não é pra qualquer um. Eu gosto de tipos assim, mordazes e sinceros.
O que me fez rir essa semana:
The Rolling Stones canceled several concerts in Asia over concerns about the deadly SARS pneumonia. Damn, if Keith Richards is worried about his health, are any of us safe?”

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gloomy

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Hoje eu dormi uma hora a mais. Como ontem eu não dormi as minhas oito horas básicas, fiquei me sentindo cansada o dia inteiro. Jantei no quintal às 5:30pm e depois quase dormi sentada, vendo tevê. Espantei o sono com o telefonema do Ursão, que contou que dormiu apenas três horas e passou o dia dirigindo [400 milhas] e visitando as fazendas de citrus da Flórida.
Hoje eu quis dormir uma hora a mais, depois de acordar de um sonho desagradável. É um sonho com tema recorrente que eu chamo de ‘sonho de exclusão’. Me deixa passada, arrasada, acabada, destruída, chateada, desanimada. Como você faz pra se livrar da sensação abominável de um sonho? Não tem como! Tem que esperar passar…..
O dia começou uma hora mais tarde, com o Senhor Misty deitado na minha frente na cama, me encarando, como quem diz ‘vai levantar ou o quê, Dona Fezoca? quero meu rango….!’. Mas apesar da ressaca emocional que o sonho me deu, preciso dizer que o dia lá fora está lindo de viver. E eu vou.

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Dr. King is Dead

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Lendo uma revista na sala da Toyota, enquanto esperava trocarem o óleo do meu carro, acabei com os olhos cheios de lágrimas por causa de uma reportagem. Um dos filhos do reverendo Martin Luther King Jr. escreveu um livro auto-biográfico, onde ele relata como foi crescer sendo membro da família King. A revista clipou um trecho, onde ele conta como foi que ele e os irmãos ficaram sabendo que o pai tinha sido assassinado. Eles estavam na sala – quatro crianças assistindo desenho animado na tevê – quando um boletim estraordinário interrompeu a programação para anunciar que King tinha sido baleado na varanda de um motel em Memphis, Tennessee. A descrição da reação das crianças me fez chorar. Já pensou você ouvir a notícia que seu pai foi assassinado, pela tevê, assim, na bucha, sem dó?

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hope

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Chris Rock quer ser presidente dos EUA em Head of State.
Jim Carrey quer ser Deus em Bruce Almighty [mas Deus é Morgan Freeman, que cansado de ser criticado cede seus poderes ao mortal Carrey]

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o passado não condena