maracatu atômico
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“No meio da couve-flor, tem a flor, tem a flor
Que além de ser uma flor, tem sabor
Dentro do porta-luva tem a luva, tem a luva
Que alguém de unhas negras e tão afiadas esqueceu de pôr.”
“No meio da couve-flor, tem a flor, tem a flor
Que além de ser uma flor, tem sabor
Dentro do porta-luva tem a luva, tem a luva
Que alguém de unhas negras e tão afiadas esqueceu de pôr.”
Uma maldição corre no sangue da minha família e em cada geração um membro apresenta os terríveis sintomas:
Minha tia Anah, de 78 anos, toma cinco banhos por dia. Ela me confessou que às vezes acorda às 2 horas da manhã e vai pro chuveiro. Nem preciso dizer que ela é a mulher mais cheirosa que eu conheco.
Minha prima Cláudia também toma inúmeros banhos diários. Anos atrás ela recebeu uma recomendação médica séria, para diminuir os banhos pois estava com um monte de eczemas. Eu lembro que ela tentou diminuir as visitas ao chuveiro. Não sei se conseguiu.
Eu tomo no mínimo dois banhos por dia – não importa se estou no inverno canadense ou no verão californiano. Aqui parei com os banhos de banheira, que eram freqüentes no Brasil e no Canadá. Minha dermatologista mandou eu ir devagar, ou eu iria ficar enrugada antes da minha mãe. Mas o que eu posso fazer, se eu adoro tomar banho…?
Uma vez minha prima Heloisa quis idiotamente analisar essa minha mania de banhos e disse que no meu inconsciente eu me considerava suja. Dá pra ser mais tosca do que isso?? Eu fiquei brava, porque ela não entendeu nada… Banho não é só pra ‘limpar’. Banho relaxa, proporciona um ambiente pra você pensar, meditar, é uma terapia. A água quente e a aromaterapia dos sabonetes e shampoos.
Todo mês eu faço uma comprinha no Pão de Açúcar para a tia Anah e incluo um monte de sabonetes – liquidos e em barra. Compro como se fosse pra mim, porque sei que ela vai amar.
Enquanto escrevo estas mal traçadas linhas, estou descalça e de cabelo molhado. Acabei de sair do chuveiro, onde relaxei num delicioso banho com sabonetes de lavanda – coisa finíssima importada do Brasil!
Li na Entertainment Weekly que Anthony Kiedis do está planejando escrever uma autobiografia [ que incluí a banda, claro] e já tem até uma oferta de uma editora. Ele vai escrever o livro com a ajuda de Larry “Ratso” Sloman , que foi o cara que acompanhou Bob Dylan na turnê Rolling Thunder Revue e reportou tudo no livro On The Road With Bob Dylan. Ele também colaborou com o horroroso Howard Stern, mas isso eu vou ignorar. Quem tem Dylan no résumé, pode até cometer o pecado de assessorar um Stern…. e se redimir com Kiedis!
Algumas pessoas expressaram opiniões [e outras devem ter pensado mas não falaram nada] quando eu mudei o layout deste blog uns meses atrás. Troquei aquele layout classudo por esse cor-de-rosão estranho. Muita gente não gostou. Mas o que eu fiz neste layout novo foi tirar todas as tables do html. Fiz um design tableless, tentando usar layers e o mínimo de imagens [e só usei dois gifs]. E sempre usando e abusando das maravilhosas CSS, que eu acho o máximo da praticidade. Então se você olhar a source deste blog, vai ver o que está lá. Eu fiz isso porque queria mudar, não só o layout, mas o html [mudar por dentro e por fora… rãnrãn!].
Eu não sou profissional da Web. Mas devo estar fazendo algo muito certo, porque concordo e aplico a opinião do Cris Dias e a do Elcio. Acho que simplicidade é tudo! Mesmo que ninguém goste do seu layout cor-de-rosão, você pode tentar proporcionar aos seus visitantes uma viagem tranqüila, pois seu site não vai ser uma pain in the ass pra carregar ou navegar….
Finalmente eu atualizei a versão do meu Movable Type e este blog ganhou o track back e um sistema de busca. Cada vez mais chiquerésimo!
Me arrependi de ter postado essas fotos minhas no espelho dois segundos depois de ter clicado no botão ‘save’ no MT……
Não sei por que faço dessas: me expôr, depois me arrepender e ficar me torturando. Eu não gosto de me ver em foto. Acho que minha cara é bolachuda, que não sou fotogênica. Mas por que então decido clicar umas poses na frente do espelho? Sei lá….
Ainda estou pra conhecer um indíviduo que goste de se ver em foto. O padrão é as pessoas reclamarem que sairam mal, que estão gordas, que tem bocão ou narizão, que não gostaram do resultado de fotografias. Eu não sou diferente.
E já repararam que o espelho nem sempre é tão cruel quanto uma fotografia? A gente se olha no espelho e até que gosta. Vira de lado, ri, faz pose. Mas quando entra uma câmera no meio, tudo desanda…. E os resultados são sempre alvos de duras críticas.
Mas o jeito é conviver com isso…. porque não vamos parar de tirar fotos, muito menos de nos olhar no espelho, né?