muitas coisas

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Quando os créditos de Four Days in September [O Que É Isso, Companheiro?] rolaram na tela da tv eu olhei o relógio e apertei os olhos pra ter certeza que os números estavam certos. Peguei uns hamburgueres no In-n-Out, porque não tive tempo de fazer comida. Nem guardei as verduras da cesta orgânica, que ainda estão murchando em cima da pia da cozinha. Liguei a tv pra ver o que estava passando – um hábito que eu tenho, que não significa que eu vou assistir nada, pois geralmente eu faço isso de pé – e vi a Fernanda Torres na tela. Era um filme brasileiro e eu então sentei pra ver. Quando o filme terminou que eu vi o quanto já era tarde. O dia acabou assim…….
Fui ler na cama, minhas revistas de cinema que estão acumuladas e o The Nation que o Dan me emprestou ontem. Tanta coisa pra ler, ver, fazer….
Dirigi o dia inteiro pra lá e prá cá, fazendo mil coisas. Cheguei em casa e tinha um monte de recados na secretária. Acho que agora só vai piorar, até o primeiro final de semana de dezembro, quando finalmente poderemos mudar.
Fomos ver a guest house da nossa casa, que está alugada para uma grad student da Austria. Eu estava esperando que a casinha fosse menor. Ela é uma gracinha! Um banheiro enorme, uma sala boa, cozinha e um loft. O único problema é o loft, que é pequeno e tem escada de madeira, como essas de bombeiro, pra subir. Mas o Gabriel e a Marianne gostaram. Parece uma casinha de boneca, então a menina nos contou que ela atraí muito a atenção dos passantes, que ficam curiosos e às vezes são intrometidos, olhando lá dentro….. Ela disse que esse é o único inconveniente da casa!
Uma coisa de mudança que me dá cansaço só de pensar é ter que resolver todos os detalhes de telefone, internet, assinatura de revistas…. afe! O correio tem um serviço de redirecionamento de correspondência, que vai me ajudar!
Mas a preocupação maior é onde vou deixar o gato, durante a bagunceira de mudança. Mas uma coisa pra pensar……!

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moldura

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fe,mi & le
[Fezoca, Miroca & Lezoca – early 70’s]

* essa foto é adoravel, pois reflete a personalidade de cada uma das meninas posantes – eu, minha prima e minha irmã. É só olhar pra cada uma de nós e as caras já delatam tudo. Meu tio-avô dizia “a artista, a princesa e a lindaaaa!!”. Hohoho!

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Bob Dylan’s 115th Dream

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Estávamos sentados um de frente para o outro, eu com as minhas pernas em cima das dele. Dylan deveria estar com seus quase cinqüenta anos, de barba, vestindo chapéu e botas de cowboy e massageava meus pés. Depois mostrou os seus calos de tocador de guitarra nos dedos das mãos, que toquei delicadamente e senti a aspereza. Eu não deixei por menos e mostrei meus calos de escritora. Ele tocou os calombos e sorriu. Eu sorri de volta e disse “I really don’t care for politics, but I DO like to write!”.

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santuário

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Quando morreu a Cássia Eller, pessoas começaram a deixar mensagens num post velhão sobre um showzinho e entrevista que vi com ela pela internet, no TV Terra. Todo dia chegava uma mensagem nova, como se ali fosse o túmulo do Jim Morrison….. perturbador!
Agora estou recebendo mensagens de fãs do Red Hot Chilli Peppers, num post que escrevi sobre o novo cd deles, meses atrás. Tem gente tendo xiliques por lá, dizendo que ama o Anthony Kiedis e tals…… Hey, eu não tenho nada a ver com isso, hein??!!

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more pet peeves

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[* coisas que me irritam e me fazem bufar e torcer a cara……]
patrulhamento [de qualquer tipo: direita, esquerda. em cima do muro]; falta de tempo; papo de dinheiro; spams; HR da UCDavis [ bando de incompetentes!]; ter que esperar…. esperar…. esperar…..; sala de cinema lotada; caixa eletrônico que cobra $1,50 para fazer retiradas; ficar com o pé molhado; alça de sacola de supermercado que arrebenta; água quente que acaba no meio do banho; criança dando escândalo dentro de loja; imitonildos que não têm idéias próprias; caixa de e-mail que dá pau toda hora [como o Mail do Mac]; aquela laranja podre no meio do pacote de oferta fechado; não encontrar lugar pra estacionar; recibo de loja com códigos indecífraveis para descrever as mercadorias; livro de referência que você não pode retirar da biblioteca; caneta que falha no meio da assinatura; qualquer bebida sem gelo; gato que fica no seu pé o tempo todo e mia quando você acidentalmente pisa no rabo dele; acordar às 7am no domingo; perder cds no ‘buraco negro’; esquecer de pagar contas e receber cartas de cobrança; vendedor de loja que fica toda hora te perguntando se você quer ajuda e ouvir briga de vizinhos.

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Straw Dogs

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Um filme perturbador – Straw Dogs de Sam Peckinpah, que eu comento lá no Cinefilia.

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minha cena de cinema

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A Marina perguntou sobre uma cena de filme especial. Eu não consegui lembrar de nenhuma específica, porque tenho tantos filmes e cenas que eu gosto. E eu sou péssima em escolhas, lembram?
Mas hoje me lembrei de uma cena maravilhosa, que abalou ainda mais a minha sempre frágil estrutura emocional. É uma cena do filme Highlander, de 1986, como o Christopher Lambert e o Sean Connery, no papel de guerreiros escoceses imortais.
A cena que eu destaco do filme é a que Connor MacLeod [Lambert] vê o tempo passar, vivendo numa casinha com a esposa, que vai envelhecendo, envelhecendo, até morrer. E ele continua igualzinho o que era antes e cuidando dela com tanta delicadeza, carinho e amor, como se nada tivesse mudado pra ela também. E a trilha sonora da cena é uma música do grupo QueenWho Wants To Live Forever.

Who wants to live forever
Who wants to live forever
Who dares to love forever
Oh oo woh, when love must die

Eu vi o filme em vídeo e voltei naquela cena umas dez vezes e chorei, chorei, chorei, chorei, chorei, chorei, chorei, chorei, chorei, chorei, chorei …..

Queen
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Chucrute com Salsicha

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Eu sou uma aficionada por livros e cadernos de receitas, apesar de não cozinhar muito bem. Eu adoro tê-los e folheá-los! Especialmente se eles forem antigos, manuseados, cheios de historia!
Minha mãe tem um monte de cadernos assim, uns são fichários, porque ela sempre foi uma mulher prática e trabalhou em banco por trinta anos. Eu adorava abrir o fichário e destacar a folha que queria! Elas eram todas borradas de ingredientes respingados e cheiravam como a casa da minha infância. Fora a letra dela, que é uma letra bem interessante, de mulher que não tem tempo, não tem saco, nem gosta de cozinha, mas quer ter todas as receitas!
Quando comprei meu primeiro computador pessoal em 1987, estava tão entusiasmada com a geringonça que resolvi ‘passar a limpo’ as receitas dos cadernos da minha mãe. Que audácia! Bom, a tarefa deu com os burros n’água por vários motivos. Um que eu cato milho, o que deixa a digitação mais lenta que passo de tartaruga, e a quantidade de receitas era enorme. Outro que as receitas eram tão deliciosas, que eu digitava uma e corria pra cozinha, pra preparar algo pra comer, em desespero!!
Uma dessas receitas me fez rolar de rir, a ponto da incredulidade. Minha mãe sempre trabalhou fora. Aposentou-se em 82 e continua trabalhando até hoje. Ela é uma mulher realmente ativa e prática, uma pessoa que vai logo ao ponto.
Então a receita que eu nunca esqueci dizia assim:

……..
Salsichas com Chucrutes [da Maria José]
Compre o chucrute pronto e sirva com as salsichas.
……..

Ha Ha Ha Ha! Me enche os olhos de lágrimas só de escrever isso! Essa receita é a CARA da minha mãe!!! Ha Ha HaHa Ha!!!!

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papo de cinema

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John Barrymore é Don Juan e Val Kilmer é um cara com vida dupla e um segredo, no Cinefilia.

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o passado não condena