sou uma dinossaura

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Um bolinho de chocolate para celebrar sete anos de blogagens ininterruptas! Tudo começou aqui, onde eu escrevia sobre tudo—filmes, comida, cotidiano e ainda faço, de maneira menos sistemática, mas sempre contínua. Sou do tempo que existiam no total uns dez blogs brazucas no pedaço e todo mundo se conhecia. Hoje a blogolândia é do tamanho do mundo e tem de tudo, todo tipo de gente, todo tipo de blog. Continuo firme, porque essa é a mídia com que eu mais me identifiquei e que preencheu todas as minhas necessidades, de escrever e de criar. Meus blogs já fazem parte do meu testamento, onde instruí que eles permaneçam online para sempre, porque neles tem muita vida e muita história. Sete anos escrevendo e fotografando, não é pra qualquer um!

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apenas dois dias

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Pelo menos o sábado rendeu, porque o domingo…pufff.. O negócio é que dois dias de final de semana não dá pra nada. Me dá uma ansiedade, uma falta de ar, um desespero, pois quero fazer tanta coisa e simplesmente não dá tempo. Agora arrumei de falar com minha família do celular, enquando faço coisas. Eu preciso nadar e quero ir ao Farmers Market, tenho que fazer as compras básicas e as superfluas de supermercado, quero passar na lojinha dos bichinhos e arrumar coisas em casa, lavar roupa, dobrar roupa, guardar roupa. Quero ler uma pilha de livros. E ver uma pilha de filmes. Depois escrever sobre a pilha de livros e filmes. Quero também cozinhar e fotografar a comida bem sucedida e fotografar outras coisas legais também, depois publicar. Conversar com amigos, responder e-mails, visitar blogs, planejar a semana, pensar na vida, cuidar das plantas no quintal, sair pra olhar lojas de roupas ou loja de qualquer coisa em downtown, jantar fora, beber vinho, dormir muito, combinar coisas, aproveitar meus dois dias—dois dias inteiros! Isso se conseguir não cair numa furada de algum festival Pop local.

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verde — vermelho

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Como foi que eu fiquei com um guarda-roupa cheio de peças verdes? Nunca fui fã dessa cor. Mas desde o inverno passado que musguei total, numa invasão verdolenta que vai dos sapatos ao chapéu. Acabei de me olhar, dos pés até onde pude me enxergar sem ajuda de um espelho, e vi botas verdes, calça cargo verde, casaquinho de lã verde, cachecol verde. How did that happen?
Como foi que a minha casa acabou toda decorada com peças vermelhas? Nunca fui fã dessa cor. Mas aos pouquinhos e sem planejar ou nem mesmo perceber, fui colocando pinceladas e mais pinceladas de vermelho por todos os cantos. Seja nas panelas e utilitários na cozinha ou nas cadeiras da sala de jantar e enfeites, molduras pelo resto da casa. Quando finalmente me dei conta, abismei. How did that happen?

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não se entende, muito menos eu

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Para tentar voltar a dormir eu pensei em neve, porque por mais que eu diga que não sinto falta, quando nevava o céu ficava vermelho e eu ficava zen.
Minha defesa para não ser surpreendida é sempre esperar o pior. Então eu esperei, mas o pior não chegou.
Meu asco pela violência generalizada e pela falta de moral e carater das pessoas só encontra um paralelo no o meu espanto com o rumo que a natureza humana está tomando. O meu sentimento é de incredulidade e desalento.
Surpresa! Dez anos se passaram e você nem percebeu.

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hoje

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o passado não condena