oops!

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foi por um fio!

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Posso quase jurar que vi a porta fechando quando saí. Fiquei duas horas fora e quando voltei quase tive uma síncope quando encontrei a garagem totalmente aberta, escancarada para o mundo, convidativa, como a boca de uma caverna misteriosa. Foram minutos de tensão e tremedeira, minha casa ficou aberta por duas horas! Corri primeiramente para checar meu laptop, que tem residência na mesa da cozinha. Depois corri para o andar de cima, checando tudo e me certificando se não tinha ninguém escondido por ali – mas se tivesse? o que teria acontecido? luta de espadas como nos filmes? Ufa, ufa, ufa… Estava tudo no lugar, nenhum intruso, somente o Misty me olhando com cara de aparvalhado e o Roux tendo um dos seus faniquitos regulares. Levei horas pra me recuperar do susto. Mal posso acreditar que a porta da garagem não fechou e eu não vi. Na garagem tem entrada para a casa, através de uma porta que fica sempre aberta. Ontem eu agradeci à todos os deuses e deusas pela sorte de morar numa cidadezinha pacata e brejeira como Davis!

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umassuntoatrásdooutro

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Veio a chuva e o frio pra deixar o dia bem triste e cinza, e combinar com o banzo que dá na gente quando uma visita de família vai embora. Caminhando pela milhonésima vez pela Golden Gate, com aquele vento gelado zunindo e fazendo doer os ouvidos, senti o quanto é forte o meu medo de altura. Pedi encarecidamente, vamos embora daqui! O rei das perguntinhas tolas fez a pergunta errada para um chinês mal humorado. Eu não deveria, mas chorei de rir, porque escuto essas perguntas há anos e sou sempre criticada quando dou respostas atravessadas. Estou fazendo um “plant sitting” nesta semana, cuidando do vaso do meu colega que saiu de férias. A rega é de água filtrada. Uma família de esquilos mudou-se para o jardim que rodeia o meu escritório. Levo sustos com eles, que pulam rapidamente entre árvores e arbustos. Estão sempre naquele croccroc eterno, comendo tudo que encontram pela frente. As máscaras dos posudos caem mais fácil do que se poderia imaginar. Fiquei super animada com uma proposta da minha nora de reservar um dia e juntar amigas que gostam de costura, tricot, beading, e terminar juntas aqueles projetos começados e nunca terminados. Só eu tenho um monte deles acumulados. Estou na espera do caminhão marrom. Histórias pra contar não faltam, o problema é o tempo, e a vontade.

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Dear Olmo Dalco

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Às vezes dá vontade de escrever em formato de diário. Hoje acordei com o barulho do caminhão às 6am. Recebemos uma visita de uma pessoa importante nas nossas vidas e que não víamos há nove anos. Nossa visita trouxe fotos do final dos anos setenta e pudemos mostrar ao Gabriel o pai dele magrelo, cabelos ruivíssimos, com dezesseis anos. Sempre de camisa xadrez, mas naquela época era moda. Ele também viu o tio com quinze anos, parecendo um menino-personagem de filme americano dos anos 40. Disse pra minha nora, essas fotos são preciosas pois fazem uma conexão com um passado muito longínquo. Não quis dizer longínquo de tempo, mas de distãncia física. Lembrei do sentimento caloroso quando vi pela primeira vez uma foto dela criança, abraçada ao irmão fazendo uma cara engraçada, me senti super conectada à ela. Entende? Ontem jantamos carangueijo e camarão num lugar incrívelmente barulhento, mas com vista privilegiada. Fomos comprar presentes. Dormimos com as janelas abertas. Vai chover e minhas lanterninhas de papel estão penduradas entre as árvores, no quintal.

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atire a primeira pedra

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– oi, desculpa, mas você está com a etiqueta da loja colada na perna da calça…
– oh, minha santa filomena, que vergonha!
– que nada, isso acontece! é que seu visual está tãooo fantáaastico, que eu tive que ficar olhando e por isso vi a etiqueta colada…
– super obrigada por me avisar!
Quem já não fez dessas, esquecendo de tirar aquele adesivo comprido que vem nas calças, com numeração e tais. Uma calça de cor escura e com o adesivo na parte de trás, não podia dar outra… Ainda bem que eu não tinha me movimentado muito e essa era a minha primeira caminhada matinal para uma visita ao wanderley.

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Fique louca, nega

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Estava contando os minutos para ir almoçar. Até separei o material para o trabalho que iria começar quando voltasse de casa. Quase levantei da cadeira quando o reloginho digital na barrinha do computador mostrava: 58 min, 59 min. Achei que tivesse tendo um outro episódio de enxaqueca ótica, quando invés de 12:00 PM, os números mostraram 11:00 AM. Pestaneja, pestaneja – mas não é possíveeeel! Sim, é possível sim, que você está sempre se equivocando.

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Sal a gosto

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Todos os sábados, estarei rabiscando os meus assuntinhos culinários , na excelente companhia de tantos bons escrevinhadores.

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o passado não condena