sem assunto

*

Eu sinto falta de conversar coisas corriqueiras com a minha irmã, como se estivéssemos passeando pelo shopping Iguatemi e falando coisas da vida. Apesar da distância física que nos separa, ainda conseguimos conversar pelo telefone como conversaríamos pessoalmente. Eu agradeço aos céus por esses serviços de telefonemas baratotais!
E agora tenho também o Skype, para atormentar todos os meus amigos com a minha voz de instrutora de ioga sonolenta e minha risada de hiena descontrolada!
Estou pegando o hábito – europeu, eu acho – de ir às compras quase que diáriamente para buscar ingredientes para o jantar. Eu só cozinho uma vez por dia, apesar de ostentar na testa uma etiqueta com os dizeres Sou Uma Do Lar. Uma vez por semana recebo uma cesta de verduras e legumes orgânicos, fresquíssimos, locais, colhidos na frescura orvalhal da manhã. Lavados e ensacados, os legumes duram até duas semanas na geladeira. Mas preciso ir ao supermercado frequentemente para frutas, leite, pão, carne. É mais trabalho, mas a outra alternativa é fazer um estoque de pão de forma e ter o freezer cheio de carnes. Carne descongelada não é a mesma coisa. E nada supera uma baguete fresquinha… oh, well!
Splurging – vou ter a ajuda de um jardineiro, que vai me ajudar a controlar o matagal do quintal. Está uma vergonha! Ontem o rapaz veio fazer uma avaliação e começa a desbastar a selva na terça-feira.
Minha vida desorganizada, esqueci de r.s.v.p. para uma festa de casamento. Agora não sei se telefono para o noivo dizendo que vamos, ou se mando a resposta pelo correio no último minuto na maior cara-de-pau.
Hoje uma das pessoinhas mais fofas que eu conheco faz aniversário. Catarina, Catarina, com dois anos já manda e desmanda. Em breve irá dominar o mundo!

  • Share on:

Tiger!

*

Tudo novo e rápido por aqui! Whooooaaaa! Meu lindo Mac tomou uma dose de ginko biloba, ganhou um mouse novo e adotou o Tiger. Ainda não vi todas as novidades anunciadas pela Apple, mas com certeza está tudo muiiiitoooo melhor!

tiger.JPG

Só não sei que joça é essa nos comentários, que está dando esse erro idiota e nem eu consigo comentar. Meu técnico particular irá investigar e em breve teremos uma solução… mas que chatice!

  • Share on:

vizinhança

*

Não é toda hora que eu encontro um blog vizinho. A verdade é que eu não saio procurando por blogs de Davis, mas de vez em quando eu encontro um. E quando isso acontece a sensação de familiaridade é muito boa. Se eu estivesse em São Paulo ou Rio, teria zilhões de blogs vizinhos, mas como estou em Davis, Califórnia, tenho pouquissimas oportunidades de ler alguém escrevendo com o mesmo cenário que o meu no fundo. Anos atrás eu encontrei por acaso a Alison e o Allan. Eles são da minha geração e temos algumas coisas em comum. Mas outro dia me encantei com um outro blog de Davis. É na verdade um fotoblog de um high school senior, que está indo estudar na UC Davis em setembro, então eu imagino que ele deve ter uns dezessete ou dezoito anos. Apesar da diferença de idade, me identifiquei com o fotoblog do Michael, que mostra em fotos diárias, cenas da minha cidade. Nas últimas fotos do post Water Bottle Toss, por exemplo, ele e o irmão estão na livraria Borders, que fica exatamente atrás da minha casa. E na quarta foto do post Morning Feast, a menina loira é a Julia, filha da minha amiga Scarlet! É muito bom poder ver uma paisagem tão próxima na minha leitura diária de blogs!

  • Share on:

quem?

*

Para passar o tempo durante uma viagem, eu gosto de ouvir música e de olhar para as pessoas nos outros carros. Como num filme, forma-se uma seqüência interessante de cenas, com uma fauna colorida de caras que geralmente combinam com seus automóveis.

  • Share on:

onde?

*

Quando a pessoa que está dirigindo tira do bolso uma bússula, você sabe que entrou numa enrascada.

  • Share on:

cores

*
lascores1.JPG

  • Share on:

torta na cara

*

Quando o telefone toca no meu plantão na International House de Davis eu sempre atendo com um gentil bom-dia-como-posso-ajudá-lo? Nem sempre as coisas correm bem. Alías, quase sempre eu dou uma derrapada, falo ou faço algo inapropriado. Hoje não foi diferente. Fiz tamanha confusão com um telefonema para o diretor da casa, que me vi de repente protagonizando uma verdadeira cena de filme pastelão. Corri do meu desk pra sala do diretor três vezes. A pessoa disse nome e sobrenome, mas eu não gravei – isso é um problema que eu só resolvo se consigo escrever o nome num papel imediatamente. A pessoa disse o que queria, mas eu esqueci o que era no momento que abri a porta e olhei pra cara do diretor. Fui, voltei, fui, voltei, nem eu sabia mais o que estava fazendo. Resolvi anotar o recado, porque não entendi o sinal com a cabeça que o diretor fez – vai ou não vai atender a pessoa? Qual é o seu número? Setecincoseistrintaenovevintecinco. Qual é o seu nome outra vez? Zyx. Como? Zyx. Ah, Xyz? Não, é Zyx. Xzy? Z-Y-X!
Pedi tanta desculpa, me senti uma total imbecil. Depois fiquei rindo sozinha, como uma bestanhoca. Contei pras pessoas que eu não tinha entendido o nome do tal cara. Por quê? Era um nome estrangeiro? Complicado? Cheio de consoantes?
Não, o nome do cara era BOB…..

  • Share on:

o passado não condena